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Anbima: Volume investido por pessoas físicas cresce para R$ 4,45 trilhões até setembro

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O varejo alta renda liderava a expansão, com incremento de 9,4% no patrimônio líquido aplicado no ano, para R$ 1,2 trilhão, seguido pelo private banking, que apresentou alta de 8,1% no volume investido O volume total investido pela pessoa física aumentou 0,5% no terceiro trimestre deste ano ante o segundo trimestre e 6,8% desde janeiro, chegando a R$ 4,45 trilhões ao fim de setembro. Nos nove primeiros meses do ano passado, a expansão tinha sido de 7,9%, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O varejo alta renda liderava a expansão, com incremento de 9,4% no patrimônio líquido aplicado no ano, para R$ 1,2 trilhão. O private banking, que reúne clientes com, pelo menos, R$ 3 milhões em aplicações, apresentou alta de 8,1% no volume investido (a R$ 1,7 trilhão), seguido pelo varejo tradicional, que fechou o período com variação positiva de 3,2%, e R$ 1,5 trilhão.

Em todos os segmentos, a renda variável se destacava, com a fatia aumentando de 19,8% em dezembro de 2020 para 21,2% em setembro de 2021 na carteira do investidor. A renda fixa seguia recuperando participação, passando de 35,2% para 35,6%. A poupança reduziu sua proporção, de 23,7% para 22,2%.

Vale lembrar que os dados são anteriores ao estresse mais recente do mercado, após o governo pedir aval do Congresso para mudar a regra do cálculo de gastos públicos. Foi a fórmula encontrada para abrir espaço no orçamento para acomodar o novo Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família, e dar também vazão a emendas parlamentares.

real; moeda; dinheiro

Daniel Dan/Pexels

Efeito Selic

"Com a elevação da taxa Selic registrada nos últimos meses, a tendência é que fatia aplicada em renda fixa continue crescendo", afirma José Ramos Rocha Neto, presidente do fórum de distribuição da Anbima, em nota.

O volume financeiro alocado nos segmentos de varejo tradicional e alta renda foi impulsionado pelo aumento dos investimentos em títulos e valores mobiliários. A soma dessas classes de ativos, que incluem CDBs, títulos públicos, ações, letras de crédito imobiliário e do agronegócio (LCI e LCA) ou debêntures, subiu 14%, a R$ 1 trilhão. Esse movimento já era observado no ano passado e se consolidou em 2021, segundo a Anbima. A caderneta de poupança reunia então R$ 984,4 bilhões.

Com o fim do pagamento do auxílio emergencial, a poupança praticamente não cresceu, embora em número de contas ainda predomine. Para Rocha, o maior volume em títulos e valores mobiliários reflete a busca dos investidores por maior diversificação.

No segmento private, patrimônio líquido das famílias foi puxado pelas altas do volume aplicado em ações (15,7%) e renda fixa (9,3%). Os fundos de investimento seguem concentrando a maior parte dos recursos, com R$ 769,7 bilhões sob gestão.

Na composição da carteira, a renda variável ganhava espaço. O volume alocado em ações passou de 26,3% em dezembro de 2020 para 28,1% em setembro de 2021, praticamente equiparado ao patrimônio dos multimercados, que detêm uma fatia de 28,2%. Os fundos de ações também se destacavam, subindo sua participação de 8,0% para 9,1% na mesma base de comparação.

Fonte: Valor Invest

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