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Covid-19: Ocupação de leitos de UTI cresce e atinge 63% no Estado de São Paulo

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Uma semana após o fim das festas de final de ano, a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a Covid-19 nos hospitais do Estado de São Paulo é de 63,3%, o que representa aumento de aproximadamente 16% em relação aos últimos 30 dias. No dia 7 de dezembro, o número de pacientes internados em UTIs era de 4.385; nesta quinta-feira, 7, foi de 5.102. Na cidade de São Paulo, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a ocupação também aumentou, e alcançou 65% ontem, em comparação com 56% registrado há um mês. Nesta quarta, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu que o Estado passa por uma segunda onda da Covid-19 e afirmou que o ano de 2021 “será muito mais difícil”. “Nós não tínhamos essa expectativa até outubro do ano passado, mas, lamentavelmente, São Paulo e Brasil estão vivendo uma segunda onda desse vírus”, disse.

Dados da plataforma SP Covid-19 Info Tracker indicam que, desde 27 de dezembro, dois dias após o Natal, os números de internações no Estado estão em crescimento. O aumento na ocupação de leitos de UTI foi de 5% até o dia 7 de janeiro – enquanto nos leitos de enfermaria foi de 18%. Já nos últimos sete dias, a ocupação de leitos de UTI aumentou 4,50%, e de enfermaria, 7,92%. O governo do Estado atualizou, nesta sexta-feira, 8, o Plano São Paulo e divulgou os números da primeira semana epidemiológica de 2021 em relação à Covid-19. Nos primeiros sete dias do ano, São Paulo registrou um aumento de 30% nos novos casos, de 8,2% nas internações e de 34% nos óbitos pela doença em relação à última semana epidemiológica de 2020. Essa alta da taxa de mortes por coronavírus equivale ao que o Estado enfrentava no meio de setembro. Com isso, 90% do Estado continua na fase Amarela do plano, e 10% está agora na Fase 2 – Laranja, as regiões de Marília, Presidente Prudente, Registro e Sorocaba.

Ocupação de UTI na cidade vai a 65%; hospitais particulares também têm alta

Em meio ao aumento de casos e óbitos da doença causada pela Covid-19, alguns hospitais da cidade de São Paulo – da rede pública e particular – já apresentam quase 100% de ocupação. De acordo com números levantados pela Jovem Pan nesta quinta, o Hospital Santa Casa de Santo Amaro, na Zona Sul, tem 95% dos leitos ocupados. Já o Sírio Libanês, considerado um dos melhores hospitais particulares da capital, está com 90% dos leitos ocupados, com 159 pacientes internados, sendo 45 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O Hospital Municipal da Brasilândia tem taxa de ocupação de leitos de UTI de 74%, e de enfermaria, de 51%.

O Hospital das Clínicas, também considerado referência no Estado, tem cerca de 64% dos leitos de UTI ocupados, e 60% de enfermaria. A Rede de Hospitais São Camilo informou que conta com 142 pacientes internados, sendo 50 na UTI, uma taxa de ocupação de 73%. Já o HCOR afirmou, nesta sexta-feira, 8, que registrou estabilidade nos últimos 14 dias, com um aumento de 11%, com um total de 50 pacientes internados, 35 em enfermaria e 15 em UTIs. A BP-Beneficência Portuguesa tem hoje 37 pacientes internados pela Covid-19 em UTIs, uma taxa de ocupação de 74%. As unidades de saúde ressaltam, porém, que estes números são dinâmicos, e podem alterar conforme o tempo.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que “atuou de maneira emergencial na ampliação de leitos” e que houve chegada de novos respiradores nos hospitais municipais, entregues pelo governo estadual. Além disso, ressaltou que o Hospital Municipal Brigadeiro, que está em obras, deve ser concluído e entregue nas próximas semanas, com 106 leitos dedicados a pacientes com Covid-19. A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, mas não obteve retorno sobre medidas a serem adotadas para a possível ampliação de leitos devido ao aumento das internações.

Fonte: Jovem Pan

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