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Política

Disputa por recursos com pasta da Economia deve continuar em 2021, afirma Marinho


O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirma, com naturalidade, que a disputa por recursos da União irá prevalecer em 2021. Após um ano de intensas polêmicas envolvendo o tema, o ministro, acusado em alguns momentos de “fura teto“, afirmou que fez apenas o “seu papel” para garantir que as obras não fossem paralisadas em 2020. “Nunca defendemos trabalhar o orçamento além do que determina a lei. O que fizemos foi o nosso papel. Hoje, nós temos uma carteira ativa de mais de 26 mil obras espalhadas por mais de cinco mil municípios de todo o Brasil. Estou cumprindo o meu papel, junto com o Ministério da Economia, para que haja disponbilidade de um fluxo e um cronograma físico financeiro para que as obras não sejam paralisadas”, disse, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

Marinho afirmou ainda que a disputa por recursos deve se manter nos anos seguintes. Segundo ele, a situação é natural de qualquer governo. “O que não é natural é que essa disputa, absolutamente saudável e que ocorre em qualquer governo, seja exteriorizada de uma forma que deteriora a imagem do governo. O ministro [Paulo Guedes] fez o seu papel, ele é o ministro da Fazenda, é responsável pelo equilíbrio fiscal, pela manutenção da salubridade das contas públicas. Então nós temos, naturalmente, um embate e ele vai continuar em 2021, vai continuar em 2022, inclusive com outros personagens”, disse. Rogério Marinho ressaltou ainda que causaria estranhamento se a situação fosse contrária, com um ministro da Economia “propenso a gastar”.

Ao ser questionado sobre o repasse de recursos, durante a pandemia, para o Ministério do Desenvolvimento Regional, Marinho afirmou que a pasta não recebeu qualquer valor recurso dos R$ 620 bilhões em créditos extraordinários. “Foram investidos na manutenação dos empregos, mais de 10 milhões de contratos que foram mantidos e o governo ajudou a pagar o salário dos trabahadores; foram R$ 300 bilhões na ajuda do crédito extraordinário para pessoas com fragilidades do ponto de vista econômico; mais de R$ 100 bilhões repassados para Estados e municípios para resolver a diminuição das verbas e combater questões da pandemia. Foram recursos repassados para o Ministério da Cidadania, Ministério da Saúde e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.”

Jovem Pan

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