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Bashar al Assad toma posse em quarto mandato como presidente da Síria

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Bashar al Assad tomou posse neste sábado em seu quarto mandato de sete anos como presidente da Síria, país devastado por combates e que enfrenta sanções econômicas internacionais.

A população foi às urnas em maio, dez anos após os protestos que deram início a uma sangrenta guerra civil no país. Assad recebeu 95,1% dos votos em uma eleição boicotada pela oposição e cuja legitimidade não foi reconhecida pela maior parte da comunidade internacional.

A cerimônia de posse foi realizada no palácio presidencial e contou com a presença de clérigos, membros do Parlamento, figuras políticas, oficiais do exército e outros apoiadores.

Bashar al Assad passa tropas em revista na cerimônia de posse de seu quarto mandato como presidente da Síria

Presidência síria via Facebook via AP

O novo mandato do ditador começa com um país ainda devastado pela guerra e afundando em uma crise econômica que se agrava. Acusado pelos governos da Europa e dos Estados Unidos pela maioria das atrocidades da guerra, Assad tem enfrentado sanções crescentes que também visam seus associados próximos e estatais.

Assad disse em seu discurso que todas as suas preocupações estão focadas em "libertar a terra e enfrentar os efeitos econômicos e sociais da guerra".

“Melhorar é possível, certamente possível”, disse ele, em seu discurso de mais de uma hora. “A guerra e o cerco não fecharam as portas completamente… podemos passar por elas. Só temos que descobrir como fazer isso."

A ONU estima que mais de 80% dos sírios vivem abaixo da linha da pobreza. A moeda síria vem perdendo valor e os serviços e recursos básicos são escassos ou oferecidos a preços exorbitantes no mercado paralelo. Os combates diminuíram em grande parte, mas partes da Síria continuam fora do controle do governo e tropas estrangeiras e milícias estão posicionadas em diferentes partes do país.

Assad afirmou que os fundos sírios presos em bancos libaneses, que ele estimou entre US$ 40 bilhões e US$ 60 bilhões, são um desafio maior do que as sanções. O Líbano enfrenta sua própria crise econômica. Isso priva a Síria de fundos, disse ele, e pressiona a libra síria, que agora é negociada a cerca de 3.000 por dólar, em comparação com 47 libras por dólar no início da guerra.

Assad é apoiado pelo Irã e pela Rússia, que enviaram tropas e assistência que o apoiaram durante a guerra. As negociações lideradas pela ONU para encerrar o conflito não avançaram.

Fonte: Valor Invest

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