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Itália anuncia doação de € 30 milhões à ONU e países reafirmam metas

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O primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson, reforçou o compromisso do país de reduzir em pelo menos 68% as emissões de gases-estufa até 2030 Giuseppe Conte, primeiro ministro da Itália, disse que o país está comprometido a reduzir emissões a zero até 2050, e anunciou a intenção de doar 30 milhões de euros para o fundo de adaptação às mudanças climáticas das Nações Unidas.

"Diante da decisão da União Europeia de reduzir emissões em pelo menos 55% até 2030, também estamos comprometidos a zerar nossas emissões até 2050", afirmou o primeiro-ministro italiano na abertura da “Cúpula de Ambição Climática”, que comemora os cinco anos do Acordo de Paris, e do qual o país é patrocinador.

"Precisamos mostrar liderança e lembrar que as nossas ações ressoarão no mundo", acrescentou. Conte ainda destacou que o impacto econômico e social do coronavírus no país, que foi um dos mais atingidos pela pandemia, não irão alterar as intenções italianas no que diz respeito ao clima.

O primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson, reforçou o compromisso do país de reduzir em pelo menos 68% as emissões de gases-estufa até 2030, em comparação aos níveis de 1990. Segundo ele, desde 1990, o Reino Unido cortou as emissões em 30%.

"Juntos podemos podemos usar avanços científicos para proteger a nossa atmosfera conta o desastre do aquecimento global. Juntos podemos reverter o processo de aquecimento e, ao mesmo tempo, podemos criar milhões de postos de trabalho de alta qualidade para gerações por vir", afirmou, em seu discurso de abertura na abertura da Cúpula. Ele reforçou a promessa de 11,6 bilhões de libras em finanças climáticas internacionais para os próximos cinco anos.

Sebastián Piñera, presidente do Chile, disse que o país está comprometido com a campanha de emissões líquidas zero antes de 2050. “Nossa geração tem o dever de ser os ancestrais responsáveis das futuras gerações”, continuou. Piñera citou a nova meta climática do Chile, anunciada em abril. Por ela, o país se compromete em chegar ao pico das emissões em 2025, fechar todas as usinas de carvão, ter transporte público eletrificado antes de 2040 e “fazer um enorme esforço para reflorestar” e proteger áreas marinhas.

O presidente chileno disse que o país está liderando a revolução do hidrogênio verde. Entre os países que nos últimos dias se comprometeram com emissões líquidas zero até 2050 e 2060, Piñera citou a China e o Brasil. O Brasil não foi aceito como participante da cúpula. A meta brasileira de descarbonização é apenas indicativa.

Ursula von der Leyern, presidente da Comissão Europeia, afirmou que os países da União Europeia estão dispostos a adotar metas mais ousadas com países que "pensam de forma similar" no que diz respeito ao clima. "As mudanças climáticas não são um problema apenas da Europa, mas uma questão global", afirmou, ao comentar o acordo recente entre os países do bloco para o corte de emissões em 55% até 2030.

Já o presidente da Colômbia Iván Duque, reforçou o anúncio feito há alguns dias de que o país reduzirá as emissões de gases-estufa em 51% ante 2010 até 2030 "Isso significa trabalharemos com todos os setores para chegar a esta meta", afirmou. Ele ainda afirmou que o país semeará 180 milhões de árvores até 2022.

Fonte: Valor Invest

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