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SP: Moradores denunciam estabelecimento por desrespeito a lei sonora


A advogada Miriam Caruy mora na Mooca, em São Paulo, há 17 anos. De uns meses pra cá, ela e outros moradores passaram a conviver com o barulho de uma quadra de futevôlei inaugurada no bairro.Muito mais que quadras de esporte, o local virou um point de encontro para churrascos, bebidas e shows ao vivo. Miriam diz que já fez denúncias através da Lei do Psiu, na Delegacia e na Vigilância Sanitária e, mesmo enviando as provas de áudio e vídeo desde junho deste ano, o problema não foi resolvido. “É enlouquecedor, o que a gente quer, não queremos estragar o negócio de ninguém, queremos a nossa paz de volta. Não sei quem foi que autorizou uma empresa, porque eles não são "pancadão", eles são uma empresa constituída com contrato social, CNPJ e tudo. Não sei quem autorizou uma empresa desse porte se constituir em um local residencial”, afirma.

Outra moradora que não esta nada contente com o estabelecimento aberto é a professora universitária Karen Rodrigues, de 44 anos. Ela conta que sofreu para passar no doutorado já que não conseguia estudar em paz dentro de casa. “Na verdade, a gente tem estruturado a nossa vida em função disso. Eu vou viajar porque não quero ouvir esse som, eu vou preparar um trabalho, preciso estudar. Eu estava em um processo de doutorado, defendi quarta-feira morrendo de medo que o som começasse no meio da minha apresentação e eu não conseguisse finalizar. Era uma preocupação a mais, fora que eu precisei comprar um fone de ouvido para conseguir estudar, corrigir coisas do trabalho”, conta.

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O local fica a poucos metros dos prédios vizinhos e se defende dizendo que estão dentro da lei e que sempre abaixam o som quando solicitado.O responsável pelos eventos da casa, Fabio Canova, diz que contratou um técnico para medir os decibéis e constatou que não há nenhum problema. “Eu mesmo já participei de duas reuniões com os moradores. Existe aqui também um corredor de som que a gente chama. Aqui embaixo a gente mede os decibéis, geralmente está em 56 ou 54, que é o permitido, e quando você sobe na região do corredor tem um aumento, é o próprio vácuo do som. A gente detectou isso com eles, abaixamos o som, reposicionamos as caixas e sempre quando eles pedem para abaixar o volume a gente atende de imediato”, afirma. O responsável pelo som e pelos eventos do espaço disse também que pediu para uma empresa especializada em acrílico para aumentar o alambrado, evitando que o som se propague pra os prédios vizinhos.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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