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Brasil

Número de médicos dobra no Brasil, mas distribuição continua desigual, diz CFM

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O estudo Demografia Médica no Brasil 2020, feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) junto à Universidade de São Paulo, concluiu que o país tem o dobro de médicos do que no início do século. Apesar do aumento no número de profissionais, a distribuição continua sendo desigual pelo território do país, com maior concentração na região sul e sudeste e maior desfalque no norte e nordeste. O vice-presidente do CFM, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, acredita que, para melhorar essa distribuição, é necessária uma atuação do governo. “Fazendo que uma carreira que seja atraente, com estrutura para você exercer a sua profissão. Não basta só levar o médico, precisamos levar acesso a exames dignosticos, acesso a medicamentos desses pacientes.”

O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina considera que houve uma organização maior no início da pandemia e que se perdeu ao longo dos meses. Ele ainda ressalta a exaustão dos profissionais pelo trabalho intensivo e que isso é observado inclusive em países em que o número de médicos por habitante é maior. Segundo Donizetti Giamberardino, o Brasil carece não só de uma maior distribuição de médicos, mas também de uma maior qualificação desses profissionais. “Nós temos muitas Nós podemos dizer que temos muitas escolas novas e antigas que com qualidade que deixamos a desejar. Alguma forma que consigamos dar um padrão de qualidade, a segurança da formação de um médico com qualidade, porque a gente representa segurança para a população”, comenta. Outro dado apontado na pesquisa foi o aumento do número de mulheres atuando na medicina. Mesmo ainda sendo minoria, compondo 46,6% do cenário, 57,5% dos CRMs registrados no ano passado foram do gênero feminino.

*Com informações da repórter Camila Yunes

Fonte: Jovem Pan

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