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CoronaVac

AO VIVO: "Primeira oferta da CoronaVac foi feita em julho de 2020", diz Dimas Covas; acompanhe

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No último dia de depoimentos da quarta semana de trabalhos, a CPI da Covid-19 ouve, nesta quinta-feira, 27, o diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. O requerimento de convocação é de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), suplente da comissão. Os senadores vão questioná-lo sobre a produção da CoronaVac, imunizante que tem sido aplicado nos brasileiros desde o dia 17 de janeiro, os atrasos na distribuição da vacina e as negociações com o governo federal. As tratativas do órgão com o Ministério da Saúde já haviam sido tema da oitiva do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que falou aos parlamentares na semana passada.

No dia 20 de outubro do ano passado, o Ministério da Saúde anunciou um protocolo de intenção de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac. No dia seguinte, porém, o presidente Jair Bolsonaro desautorizou Pazuello publicamente. “Já mandei cancelar, o presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade”, disse o chefe do Executivo federal em uma agenda no interior de São Paulo. Bolsonaro também ressaltou que nada seria dispendido para comprar “uma vacina chinesa que parece que nenhum país do mundo está interessado nela”. Acompanhe a cobertura ao vivo da Jovem Pan:

10:20 – Dimas Covas: "O Brasil poderia ter sido o primeiro país a iniciar a vacinação"

Dimas Covas afirmou, há pouco, que “o Brasil poderia ter sido o primeiro país a iniciar a vacinação” contra a Covid-19 no mundo. Isto porque a primeira oferta de vacinas foi feita ao governo Bolsonaro em julho de 2020 – a proposta foi ignorada pelo Ministério da Saúde. “Em dezembro de 2020, tínhamos 5,5 milhões de doses prontas em estoque. O mundo começou a vacinar em dezembro. O Brasil poderia ter sido o primeiro país a iniciar a vacinação”, explicou.

10:14 – Pazuello convidou Dimas Covas para anunciar CoronaVac no dia 20 de outubro

Dimas Covas afirmou aos senadores que foi convidado pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para anunciar a CoronaVac como “vacina do Brasil” no dia 20 de outubro, em evento no Palácio do Planalto. O diretor do Instituto Butantan disse que houve uma “inflexão” na postura do Ministério da Saúde após uma declaração do presidente Jair Bolsonaro. “Houve uma manifestação do presidente da República dizendo que a vacina não seria incorporada, de que não haveria o progresso desse processo [de negociação]”, explicou.

10:08 – Oferta de 100 milhões de doses foi feita em outubro, diz Dimas Covas

Apesar da falta de resposta do governo Bolsonaro, o Instituto Butantan fez um segundo ofício ao Ministério da Saúde. Desta vez, foram ofertadas 100 milhões de doses. De acordo com Dimas Covas, 45 milhões de doses seriam produzidas até dezembro de 2020, 15 milhões até o final de fevereiro e 40 milhões adicionais até maio de 2021.

10:05 – Primeira oferta da CoronaVac foi feita em julho de 2020, diz Dimas Covas

Dimas Covas, disse, em sua exposição inicial, que o Instituto Butantan fez a primeira oferta de CoronaVac ao governo do presidente Jair Bolsonaro em julho de 2020. De acordo com o diretor do órgão, seriam entregues 60 milhões de doses no último trimestre daquele ano. “Como não houve resposta efetiva, reforçamos o ofício e solicitamos apoio financeiro ao Ministério da Saúde para apoiar o estudo clínico”, afirmou.

09:54 – Omar Aziz abre a sessão

O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), deu início aos trabalhos desta quinta-feira, 27. Será ouvido o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Fonte: Jovem Pan

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