Dados da Organização das Nações Unidas apontam que cerca de 47 mil pessoas ficaram desabrigadas na região de Gaza. Isso acontece por conta dos ataques israelenses. Os refugiados estão em 58 escolas da agência das Nações Unidas para os refugiados, a Acnur. Segundo a organização, essa população constitui parte dos cerca de 60 mil deslocados pelo aumento do conflito. Outra preocupação está no fato de que a superlotação das escolas e a escassez de energia elétrica em Gaza poder aumentar riscos de crescimento dos casos de Covid-19, visto que o mundo passa por uma severa epidemia.
A OMS informou que houve ataques a instalações de saúde nos territórios palestinos, sendo 71 na Cisjordânia e 21 em Gaza. Pelo mundo, a ofensiva dos países repercute. Na terça-feira, 18, à noite, a França apresentou uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU, em coordenação com Egito e Jordânia, pedindo um cessar-fogo no conflito. O encontro ocorreu entre o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente egípcio Abdel Fatah Al Sisi e, por videoconferência, o rei Abdullah II da Jordânia. O Conselho, em sua quarta reunião de emergência sobre o conflito, não emite declaração conjunta porque os Estados Unidos se opõem. Há quase dez dias o país rejeitou três minutas de texto de declaração elaboradas pela China, Tunísia e Noruega pedindo o fim da violência na região.
*Com informações do repórter Fernando Martins
Jovem Pan