Autoridades de Israel vão abrir uma investigação sobre o tumulto em um festival religioso judaico que deixou 45 mortos e centenas de feridos na semana passada. Entre as vítimas israelenses estão seis cidadãos americanos, dois canadenses, um cidadão britânico e um argentino. Serão analisadas as circunstâncias presentes durante o evento no Monte Meron, região da Galileia. Grande parte da população pediu ao governo que formasse um comitê de alto nível para investigar o ocorrido. De acordo com informações preliminares, o complexo do Monte Meron, já era considerado perigoso.
Agora autoridades querem saber se foi realizada a manutenção do complexo ao longo dos anos e se as falhas anteriores haviam sido corrigidas. O escritório que audita o governo poderá tornar as descobertas públicas, mas sem apresentar acusações criminais. Também será investigado se os organizadores e a polícia estavam relutantes em limitar a multidão no local para não contrariar rabinos e políticos ultraortodoxos influentes. O Ministério da Justiça prometeu verificar se houve qualquer má conduta policial. Durante o evento, uma grande multidão abriu caminho para um túnel estreito. Quarenta e cinco pessoas, incluindo crianças, foram asfixiadas ou pisoteadas. Israel teve um dia de luto no domingo, 2, após um de seus piores desastres civis.
*Com informações da repórter Caterina Achutti
Jovem Pan