A segunda-feira, 19, foi de lágrimas, abraços e muita emoção após a chegada dos primeiros voos entre Austrália e Nova Zelândia depois de quase 400 dias de fronteiras fechadas. A “bolha” permite que os cidadãos viagem entre os dois países sem precisar cumprir quarentena, mas proíbe o embarque de pessoas com diagnóstico positivo para a Covid-19 nos 14 dias anteriores ou com sintomas da gripe. Os passageiros que desembarcaram no Aeroporto de Weillington foram recebidos por uma tradicional dança do povo Maori.
A maior parte dos viajantes era de neozelandeses voltando para casa, como foi o caso da família de Ameera El Masri. Ela e o marido foram buscar o filho, que estava em Sydney desde janeiro do ano passado. Antes da pandemia, a ponte aérea entre Austrália e Nova Zelândia era um rota usada regularmente, já que muitas famílias se dividem entre os dois países. A neozelandesa Denise O"Donoghue planeja mais idas e vindas e celebra o sentimento de normalidade – apesar de não saber o que será “normal” daqui pra frente.
Em 2019, cerca de 40% dos turistas que visitaram a Nova Zelândia eram australianos. O prefeito de Queenstown, Jim Boult, disse que o retorno das viagens vai encorajar a economia e completou que houve uma sensação de bem-estar em toda a cidade. Referência no combate ao coronavírus, a Nova Zelândia registrou 26 mortes e 2.0596 casos desde o início da pandemia. A Austrália contabiliza 910 mortes, com 29.543 infecções por coronavírus confirmadas.
*Com informações da repórter Nanny Cox
Jovem Pan