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Segurança Pública

Segurança Pública detalha operação sobre homicídio ocorrido em Coqueiro Seco

Durante ação de captura, suspeito resistiu à prisão, ficou ferido e morreu no HGE

Detalhes sobre investigação e operação contra suspeito foram dados em coletiva
Detalhes sobre investigação e operação contra suspeito foram dados em coletiva

A Secretaria da Segurança Pública e as Polícias Civil e Militar apresentaram nesta terça-feira (28), durante entrevista coletiva, detalhes de uma operação de captura de um dos suspeitos de envolvimento em um homicídio registrado em Coqueiro Seco, no último sábado (25). A apresentação das informações ocorreu no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), em Maceió.

A operação foi realizada na manhã desta terça por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), com o apoio dos serviços de Inteligência das forças de segurança. O homem estava escondido numa residência do povoado Brasília, também em Coqueiro Seco, mas, conforme relatou o comandante da unidade, tenente-coronel Henrique Jatobá, as equipes foram recebidas com disparos de arma de fogo.

"Os militares deram voz de prisão e o indivíduo ainda tentou fugir armado, mas como não tinha como sair, tendo em vista que a casa estava toda cercada, resolveu agredir as guarnições atirando contra os agentes públicos. Com técnica, houve uma reação. Prontamente, ele foi socorrido ao Hospital Geral do Estado, mas infelizmente veio a óbito", disse o oficial.

O homem era foragido da Justiça e um dos mandados de prisão que estavam em aberto foi pelo cometimento de outro homicídio. Com ele, os policiais apreenderam um revólver, 13 munições de mesmo calibre, 55 gramas de maconha, 35 gramas de cocaína e três gramas de crack. Todo o material foi apresentado na sede da Dracco, localizada no Benedito Bentes, parte alta da capital.

O crime

O crime do último sábado, ocorrido no Povoado Cadoz, vitimou um homem de 58 anos, que estava na porta de casa com a esposa, quando homens encapuzados chegaram. A vítima foi levada para dentro do imóvel e assassinada a tiros, conforme relatou o diretor de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil (Dracco/PC-AL), delegado Igor Diego, que também presidiu a comissão criada para apurar o caso.

"Ao entrarem com a vítima até o quintal da casa, a todo o momento os criminosos pediam que fossem entregues dinheiro e arma de fogo. Em seguida, abrem fogo se dizendo ser 'os disciplina" de uma facção. Ainda durante as investigações, também foi apurado que esses indivíduos tomaram conhecimento que a vítima dizia na comunidade que era um policial aposentado e por conta disso poderia ser informante da polícia. Vamos continuar com as investigações para esclarecer a verdadeira motivação para o crime, se foi um homicídio ou essa possível retaliação", disse o delegado.

Os outros dois envolvidos no crime continuam foragidos. O secretário José Carlos reforçou que a população pode colaborar para que a dupla seja capturada o mais breve possível. "A sociedade pode ajudar as forças policiais na localização dos criminosos através do Disque-Denúncia. As informações podem ser repassadas através do número 181, pelo aplicativo Disque Denúncia AL ou pelo site disquedenuncia.seguranca.gov.br. O sigilo e o anonimato são garantidos", finalizou.

O secretário-executivo de Gestão Interna da SSP, José Carlos dos Santos, elogiou a eficiência na apuração dos fatos e na ação integrada promovida desde que foi tomado conhecimento do caso. "Temos demonstrado à sociedade que as ações conjuntas coordenadas pela Secretaria da Segurança Pública têm sido exitosas no combate a todo tipo de crime e neste caso mais uma vez o trabalho das polícias foi fundamental. Parabéns à PM e à Polícia Civil, que desde sábado seguem firmes para ajudar na elucidação do caso", declarou José Carlos.

Também participaram da coletiva o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim; a diretora de Comunicação Social da PM, tenente-coronel Josiene Lima; o diretor de Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ-1), delegado Sidney Tenório; e o também integrante da comissão investigadora, o delegado João Marcelo.

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