Um crime chocou os paulistas nesta segunda-feira. O guarda-civil metropolitano Henrique Marival de Souza matou a tiros, dentro da prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, o secretário-adjunto da Segurança do município, Adilson Custódio Moreira. O motivo do crime teria sido uma discordância sobre a escala de trabalho.
Segundo a Polícia Militar, foram efetuados oito disparos no local, sendo que quatro deles atingiram o secretário, de 53 anos. Após o crime, Henrique, de 46 anos, negociou com o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar e acabou se entregando.
O caso começou durante uma reunião, à tarde, em que Adilson Moreira discutia mudanças nas funções da equipe. O guarda foi informado que seria remanejado da segurança pessoal do prefeito Gerson Pessoa para o patrulhamento nas ruas. A decisão teria provocado a revolta de Marival.
Após a reunião, o secretário comunicou que receberia individualmente os membros da equipe que tivessem dúvidas. Marival foi o último a ser atendido. Quando ficaram a sós, o guarda manteve o secretário refém dentro de uma sala e efetuou os disparos.
Segundo o comando da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Osasco, Henrique Marival de Souza está na corporação há 15 anos e não possuía registros de problemas na Corregedoria, nem respondia a processo administrativo.
Na manhã desta terça-feira, ele passou por audiência de custódia. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo lamentou a morte do secretário-adjunto e informou que o caso foi registrado como homicídio e apreensão das armas envolvidas. O corpo de Adilson Moreira foi velado na manhã de hoje na prefeitura da cidade.
Geral Crime ocorreu dentro da prefeitura; autor se entregou após negociação. São Paulo (SP) 07/01/2025 - 15:19 L Pedrosa Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional Osasco assassinato terça-feira, 7 Janeiro, 2025 - 15:19 2:22Agência Brasil