Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

CASO ANA FIRMINO

Acusado de matar criança em Maravilha tentou tirar faca das costas dela: "ficou enganchada'

Ana Firmino foi assassinada a tiros no último dia 2; três suspeitos do crime foram presos

Ana Firmino foi assassinado com golpes de faca. Divulgação
Ana Firmino foi assassinado com golpes de faca. Divulgação

Após ouvir os três suspeitos da morte de Ana Firmino, de 12 anos, assassinada a golpes de faca, no último dia 2, no município de Maravilha, no Sertão de Alagoas, o delegado Carlos José Melro contou, ao Portal Ítalo Timóteo, que o homem apontado como o responsável pelos golpes se mostrou frio e tentou tirar a faca que ficou cravada nas costas da criança, mas a arma teria ficado "enganchada" no corpo dela.

Três pessoas - sendo uma mulher e dois homens - foram presas suspeitas de participação no crime. Eles estavam em uma festa na cidade de Maravilha e saíram juntos do evento, sendo que o principal suspeito de efetuar os golpes teria pedido carona aos outros dois, que são namorados.

Ao descer do carro no local indicado por ele, o homem colocou uma camisa na cabeça e se dirigiu até Ana Firmino, que estava acompanhada de um rapaz. O jovem, que chegou a ser golpeado com uma faca, conseguiu fugir, mas a criança, não. Ela recebeu um primeiro golpe e, depois, teve a faca cravada nas costas.

Ao delegado, o casal disse que o homem teria pedido carona e solicitado que eles parassem o carro em um determinado local, onde ele faria a entrega de uma encomenda. Pelo que contaram à polícia, eles não sabiam que o suspeito tinha planos de esfaquear a garota.

"Provavelmente, foi um crime passional. O principal suspeito foi muito frio ao ser ouvido. Enquanto o casal estava no aperreio e até chegou a chorar, ele estava muito calmo e negou que tivesse um relacionamento com a vítima, mas disse que paquerava ela. Chegamos à conclusão de que ele cometeu o crime ao vê-la com outro rapaz. Nós acreditamos que o crime foi premeditado, pois o casal disse que, no meio da festa, ele ficava se afastando o tempo todo, como se tivesse monitorando alguém", afirmou o delegado.

Com a conclusão do inquérito, agora cabe à Justiça decidir sobre a prisão preventiva dos suspeitos.

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis