O endividamento e o comprometimento de renda das famílias caíram em outubro, de acordo com as estatísticas monetárias e de crédito de novembro, publicado nesta sexta-feira (27) pelo Banco Central. Esses dados das famílias estão um mês defasados, porque levam mais tempo para serem disponibilizados pelo IBGE.
A taxa de famílias endividadas ficou em 47,9%, uma leve queda de 0,1 ponto percentual em relação a outubro e 0,2 em doze meses.
Já o comprometimento da renda caiu pelo segundo mês seguido, chegando a 26,3% das famílias.
Em novembro os bancos aumentaram a quantidade de dinheiro disponível para empréstimos. O estoque aumentou 1,2% em novembro, alcançando R$ 6,3 trilhões.
A taxa média dos juros, nos empréstimos negociados no mercado, para as famílias, ficou em 53,4% ao ano, alta de quase um ponto percentual em um mês. Isso por causa especialmente do cartão de crédito rotativo, que alcançou a taxa de 445,8% ao ano, a maior de todas.
Para as empresas, essa taxa média de juros se aproximou de 22%.
Agência Brasil