O agente da Polícia Federal preso nesta terça-feira (19) por participar de plano golpista fazia parte da segurança do presidente Lula em 2022. Wladimir Matos Soares teria auxiliado na tentativa de golpe de estado ao repassar informações da equipe que protegia o candidato eleito.
O envolvimento do policial federal foi revelado a partir da análise do celular de Sérgio Rocha Cordeiro, capitão do Exército da reserva, e ex-assessor Especial de Jair Bolsonaro.
No pedido de prisão, a Polícia Federal afirma que o agente auxiliou no planejamento operacional que previa o assassinato do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
O documento diz ainda, que em dezembro, um dia após as manifestações bolsonaristas tentarem invadir a sede da PF em Brasília, Wladimir informou ao grupo golpista que agentes do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal estavam hospedados num hotel próximo ao de Lula, na região central Brasília.
Em outra mensagem, o agente se colocou à disposição para agir a favor do golpe de estado. Wladimir escreveu:
"Eu e minha equipe estamos com todo equipamento pronto p ir ajudar a defender o PALÁCIO e o PRESIDENTE. Basta a canetada sair!"(grifo original).
A esposa do policial federal envolvido no plano de golpe e assassinato está, desde essa terça-feira (19), pedindo ajuda na internet para pagar o advogado. No pedido, ela diz que Wladimir sofreu busca e apreensão, foi levado para a sede da PF e não tem informação sobre as acusações.
Segurança Agente deu informações sobre localização do presidente e vice eleitos. Brasília 20/11/2024 - 10:34 Samia Mendes / Izabella Silveira Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional Operação contragolpe Polícia Federal quarta-feira, 20 Novembro, 2024 - 10:34 1:30
Fonte: Agência Brasil