A ONU condenou o que chamou de violação sistemática dos princípios fundamentais do direito humanitário internacional. E destacou a necessidade de Israel cumprir obrigações que tratam da prevenção, proteção e punição de atos de genocídio.
O Alto Comissariado verificou 8.119 das mais de 43 mil vítimas informadas pelas autoridades de saúde palestinas para a guerra que já dura 13 meses. Cerca de 80% das mortes ocorreram em edifícios residenciais, das quais 44% eram crianças e 26% mulheres.
Segundo comunicado da ONU, o governo de Israel promoveu 'cerco total' a civis na Faixa de Gaza, além de dificultar a entrada de ajuda humanitária, destruir infraestruturas civis e provocar repetidos deslocamentos em massa.
As Forças israelenses iniciaram sua ofensiva em resposta ao ataque de 7 de outubro de 2023, quando combatentes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas no sul de Israel e fizeram mais de 250 reféns.
O documento diz ainda que os grupos armados palestinos também conduziram hostilidades que podem ter contribuído para prejudicar civis.
A ONU apela ainda aos Estados-Membros para que avaliem a venda ou transferência de armas e a prestação de apoio militar, logístico ou financeiro às partes envolvidas no conflito.
*Com informações da Agência Reuters.
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