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CÂMARA FEDERAL

Saiba como votaram os deputados alagoanos sobre taxar grandes fortunas

Proposta do PSOL foi derrubada com 262 votos contrários e 136 favoráveis

Plenário da Câmara em sessão
Plenário da Câmara em sessão

Os deputados federais rejeitaram, na quarta-feira, 30, uma emenda que sugeria a criação de um Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). A proposta, apresentada pelo PSOL, foi derrotada por 262 votos contra e 136 a favor, contando com o apoio da maioria dos deputados alagoanos.

A emenda estipulava que o imposto, a ser cobrado anualmente, teria alíquotas progressivas: 0,5% para fortunas de R$ 10 milhões a R$ 40 milhões, 1% para valores entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões, e 1,5% acima de R$ 80 milhões. O tributo incidiria sobre bens de pessoas físicas e jurídicas, considerando bens no Brasil e no exterior. Veja como votaram os alagoanos:

A favor da taxação:

Paulão (PT)

Luciano Amaral (PV)

Contra a taxação:

Marx Beltrão (PP)

Alfredo Gaspar de Mendonça (União Brasil)

Fábio Costa (PP)

Rafael Brito (MDB)

Ausentes:

Daniel Barbosa (Progressistas)

Isnaldo Bulhões (MDB)

Não votou:

Arthur Lira (PP)

Os partidos da base governista orientaram seus representantes a rejeitar a proposta. Somente os deputados da esquerda apoiaram a iniciativa, enquanto partidos do centro e da direita criticaram a emenda. A votação estava vinculada à regulamentação da reforma tributária, cujo projeto, o PLP 108/2024, agora seguirá para o Senado.

A Câmara dos Deputados também concluiu a votação do segundo projeto para regulamentar a reforma tributária, que estabelece normas para o Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). O texto aborda a transição do ICMS para a nova alíquota e a cobrança do ITCMD, conhecido como "imposto da herança".

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