Após receber uma denúncia de comercialização de semijoias e bijuterias que seriam feitas com metais prejudiciais à saúde, Ministério Público de Alagoas (MP/AL) iniciou uma apuração para investigar a informação. As vendas desses supostos materiais nocivos estariam ocorrendo na capital.
Em entrevista à Tv Pajuçara nesta terça-feira (29), o promotor de Justiça, Max Martins, comentou sobre o caso. "Entramos em contato com o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem) de Pernambuco, procurando saber se houve ensaios e amostras relativos aos últimos cinco anos aqui de Alagoas. O objetivo agora é buscar junto ao Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Imec) daqui de Alagoas, a apreensão e coleta de vários desses materiais para que possamos encaminhar a Pernambuco e saber se realmente esse material está sendo comercializado em Maceió e Alagoas".
Pela portaria Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) n. 123/2021, as concentrações máximas de cádmio e de chumbo, em peso, são de 0,01% e 0,03% do metal presente no produto, respectivamente. E segundo o promotor, a olho nu, é impossível detectar a presença dos metais, que dão essa aparência de mais brilho.