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PT contraria Paulão, nega apoio a GG em Rio Largo e diz: "É opinião dele"

GG é um dos principais aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira, de quem tenta obter apoio

Gilberto Gonçalves, prefeito de Rio Largo, ao lado do deputado Paulão
Gilberto Gonçalves, prefeito de Rio Largo, ao lado do deputado Paulão

O Partido dos Trabalhadores (PT) de Rio Largo/AL emitiu uma nota no domingo, 28, negando qualquer apoio ao prefeito Gilberto Gonçalves, o GG, e esclarecendo que a declaração de apoio feita pelo deputado federal Paulão (PT-AL) reflete uma posição individual.

"Deixamos claro que essa é a opinião pessoal do deputado, que, como parlamentar, tem o direito de fazer alianças políticas com quem achar necessário", diz a nota assinada por Roselia Belo, presidente do PT na cidade.

A aproximação de Paulão com GG é interpretada como parte de uma estratégia do parlamentar para se alinhar ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), visando obter apoio nas eleições de 2026.

Na nota, a direção municipal do PT também reiterou sua postura de oposição à administração de GG, destacando que a gestão municipal carece de transparência e responsabilizando o prefeito pela falta de prestação de contas de verbas públicas.

Paulão, que busca fortalecer sua posição para a reeleição e sonha com uma vaga ao Senado apoiada por Arthur Lira, visitou recentemente Rio Largo para conhecer o "padrão GG" de administrar, conhecido nacionalmente.

Aliança estratégica

A visita foi interpretada como uma tentativa do deputado de construir alianças estratégicas, em um momento no qual o presidente Lula (PT) endurece o embate com Lira, mas Paulão sinaliza sua disposição em se aproximar da base aliada da Câmara em troca de futuros apoios políticos.

As críticas do PT de Rio Largo também se estenderam ao histórico de problemas judiciais envolvendo o prefeito GG, como a operação Taturana e a operação da Polícia Federal "Beco da Pecúnia", ambas relacionadas a supostos desvios de verba pública. O partido também acusou a atual gestão de desvalorização dos funcionários públicos e descaso com o patrimônio histórico do município.

O PT, que enfrentou reveses políticos nas últimas eleições em Alagoas, salientou que foi impedido de lançar candidato próprio em Maceió e, mesmo ao lado de Rafael Brito (MDB), precisou conviver com a presença de Gaby Ronalsa, vice-prefeita e apoiadora do bolsonarismo.

"Destaca que a atual gestão sequer informa à comunidade que as obras aqui realizadas são feitas com recursos oriundos do governo federal. E ainda tem o agravante do prefeito estar envolvido na operação Taturana, durante o período em que foi deputado estadual, e uma gravação telefônica foi divulgada, na qual ele cobrava a sua parte, afirmando se tratar de dinheiro roubado", diz trecho.

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