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Maceió

UPA do Tabuleiro do Martins: pacientes dormem em cadeiras a espera de transferência hospitalar.


Por falta de leito, pacientes passam dia e noite sentados em cadeiras na UPA Galba Novaes de Castro, no Tabuleiro do Martins, aguardando transferência hospitalar. Essa é a dura realidade vivida por pessoas que buscaram atendimento na Unidade nesta segunda-feira (14) e terça-feira (15).

Uma idosa de iniciais MCS, 95 anos de idade, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento na manhã da segunda-feira (14) com problema respiratório. Ela que é deficiente visual e sofre com o mal de Alzeimer teve que passar mais de 30 horas em uma cadeira azul a espera de uma vaga de transferência que só saiu na tarde desta terça-feira, quando a família já tinha comunidade ao Serviço Social que iria levar a paciente para casa, por causa do descaso.


Outro paciente de 60 anos, com problemas vasculares, também passou pela mesma experiência de dormir em uma cadeira azul a espera de transferência. Ele deu entrada na unidade na manhã da segunda-feira e até as 17h desta terça-feira ainda não tinha nenhuma previsão de ser transferido.

Os profissionais alegam que a unidade está superlotada e não há leito vago em nenhuma das áreas, nem amarela nem vermelha, para alocar os pacientes. Dos seis pacientes que deram entrada na manhã desta terça-feira, três decidiram ir embora por causa da falta de infraestrutura da Unidade, mesmo precisando do atendimento médico.

A filha de uma idosa de 79 anos optou por levar a mãe para casa por não ver a menor condição de permanecer com ela internada na Unidade. "Desde que chegamos aqui na manhã de hoje, minha mãe foi colocada em uma cadeira, extremamente desconfortável para qualquer pessoa imagine para uma idosa com problemas vasculares, onde permaneceu o dia inteiro em uma sala com pacientes de ambos os sexos, minha mãe não anda e faz uso de fralda, o dia todo eu não tive como trocar a fralda da minha mãe. Sem contar que como ela passou o dia sentada com os pés pendurados ao final do dia os pés dela já estavam inchados. É um absurdo o que está acontecendo nessa UPA.", afirmou a filha da paciente que não quis se identificar.

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