Ver essa foto no Instagram"Não é fácil, triatlo é um esporte injusto. Eu queria agradecer a toda a minha equipe, porque este ano eu fiquei de oito a 10 meses quase seguidos fora do Brasil. Eu tinha uma missão de quebrar esse paradigma. O cara da minha classe, que tem a bike mais barata é [custa] R$ 120 mil. Eu quero saber quem no Brasil tem capacidade de ter isso. Quero agradecer a todo o apoio. Eu tenho patrocínio que investiu mais de R$ 800 mil em mim, o CPB quase R$ 1 milhão, você sabe o que é isso? E tem gente que não se classificou ainda. Os concorrentes todos estavam em altitude. O CPB [Comitê Paralímpico Brasileiro] fez meu primeiro treinamento em altitude. Obrigada CPB. E olha o resultado que a gente fez. Eu queria muto ganhar isso aqui. Queria dedicar a toda a minha equipe. Foi um resultado injusto, a gente queria ganhar. Tenho muitos sentimentos. Eu arrisquei tudo, eu dei de tudo na natação, dei tudo no ciclismo e paguei caro na corrida. Mas é um resultado histórico e vai mudar para o triatlo", analisou Ronan, em depoimento ao CPB.Uma publicação compartilhada por Comitê Paralímpico Brasileiro (@brasilparalimpico)
Nascido em Curitiba, Renan compete no triatlo há seis anos. Em junho, ele foi ouro no World Series de triatlo, em Swansea (País de Gales). O atleta, qe têm má formação congênita na mão esquerda, competia na natação (de 2012 a 2018) antes de migrar para o triatlo.
Agência Brasil