O município de Jundiá, localizado na zona da Mata do Estado, está sendo investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, por indício de suposta transferência ilegal de votos.
De acordo com os dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, o número populacional projetado para a zona eleitoral do município era de 4.092 pessoas, até a conclusão da pesquisa realizada em 2023. No entanto, o número de eleitores cadastrados no mesmo período, foi de 4.945 representando um aumento de 20,84% quando comparado aos dados oficiais.
As denúncias foram formalizadas junto ao Cartório da 14ª Zona Eleitoral de Alagoas, no município de Porto Calvo, região Norte do litoral alagoano, caracterizando-se em Crimes Eleitorais, como Inscrição fraudulenta.
Segundo o Código Eleitoral Brasileiro artigo 289, inscrever-se fraudulentamente como eleitor constitui crime eleitoral, com pena prevista para quem o comete de reclusão de até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.
Da mesma forma, também é crime a prática de induzir, instigar, incitar ou auxiliar alguém a se inscrever como eleitor de forma fraudulenta – nesse caso, a pena aplicável é de até dois anos de reclusão e pagamento de 15 a 30 dias-multa (artigo 290).
Atualmente, o município de Jundiá é administrado pelo prefeito Jorge Silvio Luengo, conhecido como Jorginho, do PSD - Partido Social Democrático Galvão, que está concorrendo à reeleição