O melhor desempenho foi nos anos iniciais do ensino fundamental, que vai do 1º ao 5º ano. A nota subiu de 5,8, em 2021, e chegou a 6. Os anos finais, do 6º ao 9º ano, ficaram com índice de 5 no ano passado, uma redução de 0,1.
O grande desafio ainda é o ensino médio, apesar de um pequeno avanço. O índice aumentou de 4,2 para 4,3.De acordo com o governo, é preciso cautela nessa comparação, porque os dados de 2021 do Ideb foram distorcidos pela pandemia de covid-19. Na época, a decisão foi de não reprovar estudantes. E a aprovação nos anos letivos entra nesse cálculo.
A secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt (Schuaicart), aponta a importância da colaboração entre os estados e os municípios.
Em 2023, 600 mil jovens abandonaram os estudos durante o ensino médio, disse o ministro da Educação, Camilo Santana. Por isso, ele defendeu programas para manter o aluno na escola e o aumento do ensino profissionalizante, que está no projeto de lei no novo ensino médio.
Outro número do cálculo do Ideb é o desempenho dos estudantes nas provas do Saeb, Sistema de Avaliação da Educação Básica. Até o quinto ano fundamental houve uma recuperação aos patamares próximos de 2019. Já nos anos finais e no ensino médio, o aprendizado ficou estabilizado.
Fonte: Agência Brasil
