Os representantes do Inventário do Patrimônio Cultural Imaterial (IPCI), que foi idealizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e tem como objetivo preservar as manifestações populares e tradicionais dos bairros afetados pela mineração, se reuniram, nesta quarta-feira (7), com o procurador-geral de Justiça, Lean Araújo. O encontro teve como objetivo debater a recuperação do patrimônio cultural dos locais.
Segundo a coordenadora do IPCI, Adriana Guimarães, no momento, o Ministério Público de Alagoas (MP/AL) conheceu as ações do projeto, que vai realizar uma pesquisa minuciosa sobre os rituais, festas, tradições, comidas e demais manifestações culturais e artísticas da região.
"Há também uma preocupação com os espaços públicos, a exemplo dos mercados, feiras e praças, que conferiam uma importância especial a esses bairros. Por meio do IPCI, estamos realizando um levantamento das referências culturais imateriais dos locais que foram desocupados em virtude do risco de afundamento do solo relacionado à atividade de mineração", destacou ela.
Durante a convera, o procurador-geral de Justiça, Lean Araújo, agradeceu a visita dos representantes da UFAL, afirmando que o MP/AL está à disposição para contribuir com o projeto.
Além de Adriana Guimarães, também participaram da reunião, representando o IPCI, Clair Moura Júnior, Juliana Rebelo Barretto e Josemary Ferrare.
O projeto é conduzido pela UFAL, por meio da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes), e visa cumprir as condições estabelecidas no acordo socioambiental feito entre a Braskem, o Ministério Público Federal e o Ministério Público de Alagoas (MP/AL).
