A Justiça alagoana decidiu, nesta quarta-feira (31), manter a prisão preventiva do réu Jeferson Marcos Timóteo, preso por matar a tiros a esposa, Karla Janiere da Silva Barros, 24 anos, dentro da loja do casal, em novembro de 2023, na cidade de Murici, Zona da Mata alagoana.
A decisão de manter a prisão preventiva de Jeferson foi da juíza Paula de Goes Brito Pontes, da Vara do Único Ofício de Murici. Na decisão, ela destacou a gravidade do crime.
"Trata-se de homicídio qualificado por razões do sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, mediante uso de arma de fogo e praticado em local público, na presença de testemunhas, conforme demonstrado na decisão que decretou a prisão preventiva do acusado", diz trecho da decisão.
Para justificar a manutenção da prisão preventiva, a magistrada afirmou que a decisão atende aos pressupostos gerais de cautelaridade.
"A prisão preventiva deve ser mantida, pois atende aos pressupostos gerais de cautelaridade, posto que ainda é necessária, ao tempo em que também é adequada (art. 282, II, CPP), vez que leva em conta a gravidade do crime e as circunstâncias concretas do fato delitivo. Não se vislumbra, igualmente, a possibilidade, por ora, de substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas da prisão, sendo recomendado que a prisão seja mantida ao menos até o deslinde da instrução criminal. Sob esse prisma, permanecendo válido o fundamento que ensejou a decretação da prisão preventiva, entendo que a manutenção da prisão é medida que se impõe", completou.