Nesta quarta-feira (31), circulou nas redes sociais uma minuta que alteraria a Lei de Promoções dos Militares de Alagoas.
Ela seria um proposição para alterar a Lei de Promoções n°6514, de 23 de setembro de 2004, um retrocesso em relação ao que já havia sido conquistado em 17 anos de lutas dos Serviços Militares.
Logo após repercutir negativamente, "inquietando" a tropa, o comandante geral da PMAL, coronel Paulo Amorim, se reuniu com as associações militares, o Movimento Unificado, na sede da ASSOMAL e disse que este projeto de lei foi um "equívoco" por parte da administração pública. Ele também disse que era para rasgar o referido documento e que jamais iria propor algo sem consultar as entidades militares, muito menos uma coisa que fosse prejudicar as tropas, policiais e bombeiros.
"Estamos um pouco mais tranquilos, pois perder direitos gera um sentimento de profunda tristeza e desmotivação, e não é isso que a População quer, e sim uma Polícia cada dia mais motivada e preparada, como vem sendo ao longo de décadas", enfatiza o cabo PM Ekystaine Siqueira, diretor da UPM-AL.
"Agora é só agradecer ao Comandante Geral, pela disposição de receber as Associações e dar uma reposta a contento, agradecemos também aos Militares que foram vigilantes e não abaixaram a cabeça nem um segundo, e todos os presidentes do Movimento Unificado dos Militares pelp empenho em tempo recorde, de tomar ciência dos fatos, colher a veracidade e se mobilizarem para reverter o ato, que seria injusto, em fração horas, isso mostra que somos uma instituição forte se continuarmos unidos", completa Cabo Ekystaine.