As forças de segurança pública procuram um dos criminosos mais perigosos da capital. O homem em questão se chama José Maciel Silva de Oliveira, conhecido como "Iel", que é membro de uma família que aterroriza a região do Vale do Reginaldo e do bairro Feitosa por mais de duas décadas.
José Maciel está foragido há mais de dez anos e a reportagem do Emergência 190 obteve detalhes que revelam os tentáculos da organização criminosa formada por ele e seus parentes. As informações dessa matéria partem de denúncias de uma fonte que não terá o nome divulgado.
Um dos envolvidos na organização é Caio, filho de José Maciel, autor de vários homicídios e ameaças contra o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Outro parente de José Maciel é Cleyton Primeiro dos Santos, gerente do tráfico de drogas e também autor de ameaças contra o Bope, que ocorreram após a morte do filho da irmã de José, o "Alisson Gibi", morto em confronto com os policiais do batalhão.
Antes de ser morto, Alisson havia sido solto do sistema prisional. Após a liberdade dele, o grupo começou a cometer uma série de homicídios em Maceió, visando expandir o território de atuação.
O irmão de Iel é José Márcio da Silva, o "Índio", traficante que está preso há mais de 20 anos no sistema prisional alagoano, em grande parte no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano.
Além de todos esses nomes, outros podem ser destacados. São eles:
- Michelly: irmã de José Maciel. com várias passagens pela polícia por tráfico de drogas;
- Patrícia: traficante ativa na rua do Colégio Pedro Teixeira, no Feitosa, ela recebe o apoio do filho Jackson para administrar o tráfico na região;
- Klesia: Tem passagem pelo sistema prisional e marido que cumpre pena no Presídio do Agreste, além de filho traficante.
Vale ressaltar que ainda há diversas outras pessoas que integram o grupo, mas o nome delas não foi obtido pelo Emergência 190.
Segundo a pessoa que fez a denúncia ao Emergência 190, a família do tráfico hoje está em guerra contra rivais na parte baixa de Maceió e protagoniza várias cenas de terror no Vale do Reginaldo. Na internet, já circularam vídeos que mostram troca de tiros entre o grupo e os rivais.
A família também costuma postar fotos dos mortos do grupo oposto em suas redes sociais, geralmente nas contas de Cleyton e outro parente chamado Cauã, figuras conhecidas no Feitosa e que hoje buscam abrigo no Conjunto Mutirão, Brejal, Bendito Bentes e Grota Santa Helena.
Caso você tenha informações sobre as pessoas citadas na reportagem, especialmente sobre José Maciel, faça uma denúncia anônima pelo número 181.