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JÚRI POPULAR

Acusado de matar ex da companheira é condenado a mais de 29 anos

Vítima foi morta a tiros dentro de uma lanchonete em 2020, no Feitosa

Fórum do Barro Duro, em Maceió. Foto: Divulgação
Fórum do Barro Duro, em Maceió. Foto: Divulgação

O homem identificado como Michel Antunes Rodrigues, acusado de matar a tiros Cícero Carlos da Silva dentro de uma lanchonete, no bairro Feitosa, em Maceió, no ano de 2020, foi condenado a 29 anos e nove meses de prisão por homicídio qualificado, em regime fechado, em júri popular ocorrido nessa quinta-feira (13), no fórum do Barro Duro. A sustentação da acusação foi pelas qualificadoras de motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) foi representado no júri pela promotora de Justiça Adilza Freitas, que com os autos vestidos de provas inquestionáveis, convenceu o Conselho de Sentença, levando o réu Michel Antunes Rodrigues à condenação.

Foram mais de 12 horas entre debates e oitivas de testemunhas para que o Conselho de Sentença votasse, deliberando pela manutenção da prisão do assassino. A promotora de Justiça Adilza Freitas, que durante todo o tempo manteve postura firme, falou sobre a dor da família e a promoção de Justiça em defesa da vida, em mais um julgamento.

"Quando matam um filho, acabam também com os pais. A mãe disse em plenário que perdeu o maior tesouro da vida dela. Não teve mais saúde", enfatiza.

Durante o tempo para a fala do MP, a promotora de Justiça Adilza Freitas apresentou como prova o laudo de confronto balístico, confirmando que os projéteis retirados do cadáver da vítima e os estojos recolhidos no local do crime foram deflagrados da arma que foi apreendida com o réu meses após a execução de Cícero Carlos. Além disso, a representante do Ministério Público mencionou o histórico criminoso do réu, que já havia sido preso por outros crimes, inclusive uma vez portando a mesma pistola.

"A vítima foi surpreendida por uma descarga de tiros, um crime que revelou a ação fria do acusado simplesmente por ciúmes do ex-namorado da cidadã com quem estava se relacionando naquele momento. Ele, apenas pediu calma. O laudo de comparação balística apontou com precisão a autoria", frisa Adilza Freitas.

O CASO

Consta no processo que, na madrugada do dia 27 de setembro de 2020, Cícero da Silva foi morto mediante sete disparos de arma de fogo. O crime ocorreu em uma lanchonete no bairro do Feitosa, em Maceió.

De acordo com a denúncia, Michel Rodrigues foi até o local onde estava a namorada e a vítima e questionou se o rapaz era seu ex-namorado. A moça não teria respondido, então o denunciado perguntou a Cícero, que levantou as mãos como forma de rendição.

Uma discussão foi gerada e em certo momento o réu efetuou os disparos em direção à vítima, causando sua morte. Os autos apontam que Cícero havia terminado o relacionamento com a moça há um ano. Em depoimento, Michel nega a autoria do delito.


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