Um estudo inédito mostra que o Bolsa Família reduziu a pobreza na primeira infância de 81% para 6,7%. O levantamento, que teve como base as informações do Cadastro Único, ainda revela que pouco mais da metade das crianças de 0 a 6 anos estão em situação de vulnerabilidade.
As informações fazem parte do estudo "Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único", realizado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, que desde 2007, desenvolve ações voltadas para crianças em seus primeiros anos de vida.
A publicação é um diagnóstico do retrato na primeira infância e de seus cuidadores, e tem como referência as famílias de baixa renda. Ou seja, que recebem até meio salário-mínimo por mês, aproximadamente R$ 660, registradas no CadÚnico, em outubro de 2023.
Marina Fragata, diretora de Políticas Públicas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, lembra que a primeira infância é um período relevante para o desenvolvimento humano.
O material ainda mostra que cerca de três a cada quatro famílias são capitaneadas por mães solo, em sua maioria pardas e com idade entre 25 e 34 anos. Do total, 43% dos responsáveis por famílias com crianças de 0 a 6 anos não têm renda fixa. Para 83% deles, o Bolsa Família é a principal fonte de recursos. O estudo ainda faz um recorte regional, detalha Marina Fragata.
O levantamento faz parte da série Caderno de Estudos, do Ministério do Desenvolvimento Social, reconhecida desde 2005 por colaborar para a construção de pontes entre o conhecimento científico e a gestão de políticas públicas.
Geral Rio de Janeiro 24/04/2024 - 07:55 Vitoria Elizabeth - Marizete Cardoso Priscila Thereso - repórter da Rádio Nacional Bolsa Família Cadastro Único Primeira infância quarta-feira, 24 Abril, 2024 - 07:55 3:04Fonte: Agência Brasil