Os discursos de aliados do ex-presidente misturaram política e religião, em favor de Bolsonaro, do dono da rede social X, Elon Musk, e da liberdade de expressão, além de criticarem veículos de imprensa, o atual governo, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e as investigações em relação à tentativa de golpe de Estado.
Inelegível até 2030 pelo Tribunal Superior Eleitoral, por abuso de poder econômico, Bolsonaro manteve o mesmo tom de discurso e se disse vítima de "covardia" de um "sistema" que quer vê-lo "fora de combate em definitivo".Ele defendeu os manifestantes presos durante os atos de 8 de janeiro, quando centenas de pessoas invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
E também voltou a falar sobre o processo eleitoral, e que deseja disputar eleições sem qualquer suspeição.
O ex-presidente é investigado em inquérito sobre a tentativa de golpe ocorrida no dia 8 de janeiro de 2023. Seu passaporte foi apreendido pela Polícia Federal, em fevereiro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, durante a operação Tempus Veritatis.
Segundo a investigação da PF, quando ainda era presidente da República, Jair Bolsonaro discutiu com militares uma minuta de golpe de Estado, em que supostamente se previa prender Moraes, o também ministro do STF, Gilmar Mendes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Além disso, a minuta previa a realização de novas eleições presidenciais, usando, como justificativa, supostos indícios de fraudes nas urnas eletrônicas.
*Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Agência Brasil