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Notícia Geral

Podcast Crianças Sabidas: 60 anos do golpe militar de 1964

A Radioagência Nacional lança o segundo episódio do podcast Crianças Sabidas, com jornalismo voltado para o público infantil.

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A Radioagência Nacional lança o segundo episódio do podcast Crianças Sabidas, com jornalismo voltado para o público infantil. Neste episódio, 60 anos do golpe militar de 1964 , a jornalista Akemi Nitahara, que é autora da série de livros infantis Naomi e Anita, conta sobre o golpe e suas consequencias para o país por meio de músicas compostas na época.

Por exemplo utizando a música Cálice ou Cale-se, o podcast conta sobre a censura que os artistas, jornalistas, escritores e até professores sofriam. As pessoas não podiam se expressar livremente. E, principalmente, não podiam questionar o governo militar.

A Fabiola Camargo, mestre, especialista em polícias políticas e professora da rede pública de ensino detalha como o autor da canção elaborou a metáfora:

"Nessa música do Chico Buarque, ele usou uma metáfora, que significa usar uma palavra para explicar outra palavra. Nesse caso, com a palavra cálice, que é o tipo de um copo de vinho, foi usado para explicar que as pessoas estavam sendo caladas, não podiam dizer o que pensavam. Foram mulheres, professores, estudantes, operários, jornalistas, ninguém podia discordar do governo."

As prisões políticas, torturas, a resistência, os atos institucionais e a epressão são explicados de forma didática e simples, como neste trecho em que a professora Fabíola explica os desaparecimentos, as prisões e as torturas:

"Pessoas foram presas, machucadas ou sumiram. Muitas pessoas ninguém nunca mais encontrou. Mães, filhos, sobrinhos, amigos, amigas desapareceram. O governo mandava prender e machucar, como forma de deixar o povo calado."

E o exílio também não ficou de fora: "Muitas pessoas foram exiladas mesmo, se mudavam para fora do Brasil, pois eram acusadas de ir contra o governo, né. Não podiam se expressar, não podiam dizer o que pensavam, nem sentiam. Esse foi o caso de muitos músicos, artistas, como Caetano Veloso, Chico Buarque e até o educador Paulo Freire, né, que foi um importante educador no Brasil e para o mundo também."

Tudo isso trilhado com músicas da época que recontam com poesia esta história.

LOCUTOR: 60 ANOS DO GOLPE MILITAR DE 1964


MÚSICA APESAR DE VOCÊ, CHICO BUARQUE🎶

Hoje você é quem manda

Falou, tá falado

Não tem discussão, não

A minha gente hoje anda

Falando de lado e olhando pro chão

Viu?

Você que inventou esse Estado

Inventou de inventar

Toda escuridão

Você que inventou o pecado

Esqueceu-se de inventar o perdão

CAI A BG

MADU: Nossa! Falou, tá falado. Não tem discussão... não pode discordar? Ter uma opinião diferente?

AKEMI: Pois é Madu... hoje vamos falar dessa "página infeliz da nossa história"

MÚSICA VAI PASSAR, CHICO BUARQUE 44'

Num tempo

Página infeliz da nossa história

Passagem desbotada na memória

Das nossas novas gerações

Dormia

A nossa pátria-mãe tão distraída

Sem perceber que era subtraída

Em tenebrosas transações

SOM DE FREIO 🎶

MADU:
Espera aí!! Antes vamos nos apresentar, né?

AKEMI: Ih, é mesmo. É que hoje a gente vai falar de tanta música bonita e que ao mesmo tempo trazem histórias tristes que eu me empolguei. Eu sou Akemi Nitahara, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação, e voltamos com o podcast Crianças Sabidas.

MADU: Eu sou a Maria Eduarda, tenho nove anos e sou a perguntadeira. Então, qual o tema de hoje? Que tempo foi esse que as pessoas falavam de lado e o Estado era uma escuridão?

AKEMI: Foi um golpe que aconteceu há 60 anos, Madu...

MADU: (interrompendo) 60 anos também é mais velho que a minha avó!! Que nem aquela declaração dos direitos humanos que a gente falou no primeiro episódio desse podcast.

AKEMI: Isso, e esse também tem muito a ver com os Direitos Humanos. Ou melhor, com o desrespeito aos Direitos Humanos, né? Foi o Golpe Militar, que aconteceu na madrugada do dia 31 de março para primeiro de abril de 1964, e instituiu uma ditadura no Brasil que durou 21 anos.

MADU: Nossa, 21 anos é muuuuuito tempo! É a idade da minha tia, que já está na faculdade! As pessoas passaram esse tempo todo sem poder discutir nada? Era "falou tá falado" mesmo?

MÚSICA COMPORTAMENTO GERAL, GONZAGUINHA 🎶

Você deve aprender a baixar a cabeça

E dizer sempre muito obrigado

São palavras que ainda te deixam dizer

Por ser homem bem disciplinado

Deve, pois, só fazer pelo bem da nação

Tudo aquilo que for ordenado

CAI A BG

AKEMI:
Pois é, foram tempos bem complicados, como já ouvimos aqui com o Gonzaguinha e o Chico Buarque... mas os artistas falaram bastante. E sofreram maus bocados por causa disso. Vamos tocar algumas músicas da época e trazer uma convidada pra ajudar a gente a explicar melhor essa história.

FABÍOLA:
Eu sou Fabiola Camargo, sou professora de História da Rede Pública e no mestrado eu estudei sobre polícias políticas.

SOBE SOM: Parte vocal inicial de Cálice

LOCUTOR: Parte 1: Censura


MÚSICA CÁLICE CHICO BUARQUE E MILTON NASCIMENTO🎶

Como é difícil acordar calado

Se na calada da noite eu me dano

Quero lançar um grito desumano

Que é uma maneira de ser escutado

Esse silêncio todo me atordoa

Atordoado eu permaneço atento

Na arquibancada pra a qualquer momento

Ver emergir o monstro da lagoa

Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

De vinho tinto de sangue


MADU: Mas é cálice de vinho ou cale-se de ficar calado?

AKEMI: Esse é o jogo de palavras da música, Madu. Fala da censura que os artistas, jornalistas, escritores e até professores sofriam. As pessoas não podiam se expressar livremente. Principalmente, não podiam questionar o governo militar.

FABÍOLA: Nessa música do Chico Buarque, ele usou uma metáfora, que significa usar uma palavra para explicar outra palavra. Nesse caso, com a palavra cálice, que é o tipo de um copo de vinho, foi usado para explicar que as pessoas estavam sendo caladas, não podiam dizer o que pensavam. Foram mulheres, professores, estudantes, operários, jornalistas, ninguém podia discordar do governo.

SOBE SOM: MÚSICA ACORDA AMOR, CHICO BUARQUE🎶

Acorda amor

Eu tive um pesadelo agora

Sonhei que tinha gente lá fora

Batendo no portão, que aflição


LOCUTOR: Parte 2: Repressão

MÚSICA TERRA, CAETANO VELOSO 🎶

Quando eu me encontrava preso

Na cela de uma cadeia

Foi que eu vi pela primeira vez

As tais fotografias

Em que apareces inteira

Porém lá não estavas nua

E sim, coberta de nuvens

Terra, terra!

Por mais distante

O errante navegante

Quem jamais te esqueceria?


MADU: Preso mesmo? Por que prenderam o Caetano Veloso? Ele cometeu algum crime?

AKEMI: No caso do Caetano, a acusação foi que ele tinha desrespeitado o Hino Nacional, cantando o verso em ritmo de Tropicália. Mas ele mesmo falou que isso é impossível, porque o número de versos não cabe na música.

SOBE SOM TROPICÁLIA 🎶

Sobre a cabeça, os aviões

Sob os meus pés, os caminhões

Aponta contra os chapadões

Meu nariz

Eu organizo o movimento

Eu oriento o Carnaval

Eu inauguro o monumento

No Planalto Central do país


AKEMI: Percebeu? Sobre a cabeça os aviões... Ouviram do Ipiranga as margens plácidas... as estrofes do Hino são maiores que as da Tropicália. Então, as desculpas para prender as pessoas eram as mais malucas e absurdas. Mas a repressão não atingiu só os artistas, né Fabiola?

FABÍOLA: Verdade, Akemi. Pessoas foram presas, machucadas ou sumiram. Muitas pessoas ninguém nunca mais encontrou. Mães, filhos, sobrinhos, amigos, amigas desapareceram. O governo mandava prender e machucar, como forma de deixar o povo calado.

AKEMI: Mas qual era a justificativa para prender essas pessoas?

FABÍOLA: Às vezes a justificativa não era pautada em algum motivo concreto, mas houve diversos atos institucionais, que eram medidas para calar as pessoas, fechar congresso, impedir partidos políticos de funcionar.

SOBE SOM DIVINO MARAVILHOSO, GAL COSTA 🎶

Atenção

Tudo é perigoso

Tudo é divino, maravilhoso

Atenção para o refrão, uau!

É preciso estar atento e forte

Não temos tempo de temer a morte

É preciso estar atento e forte

Não temos tempo de temer a morte

LOCUTOR: Parte 3: Resistência

MÚSICA PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES, GERALDO VANDRÉ 🎶

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Somos todos iguais

Braços dados ou não

Nas escolas, nas ruas

Campos, construções

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Vem, vamos embora

Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer


MADU:
Ah, então teve resistência! O que as pessoas que não concordavam com a ditadura militar faziam?

AKEMI: Então, tinha muita denúncia por parte dos artistas, os estudantes faziam atos e reuniões... E também teve os grupos que se organizaram para combater o governo mesmo.

FABÍOLA: É, é isso mesmo. Por exemplo, naquele momento histórico, o governo civil militar fez diversos decretos para que as pessoas não tivessem mais direitos, desfazendo organizações, partidos, mas o povo continuou a se organizar em sindicatos, grêmios, para lutar de alguma forma contra a violência que estavam vivendo, escrevendo jornais, se comunicando, denunciando dentro e fora do Brasil.

AKEMI: Até a União Nacional dos Estudantes também, né, foi perseguida e foi dissolvida, né?

FABÍOLA: Isso, a UNE também foi perseguida, os estudantes foram muito violentados nesse momento.


SOBE SOM AQUELE ABRAÇO, GILBERTO GIL 🎶

Alô, moça da favela, aquele abraço

Todo mundo da Portela, aquele abraço

Todo mês de fevereiro, aquele passo

Alô, banda de Ipanema, aquele abraço

Meu caminho pelo mundo eu mesmo traço

A Bahia já me deu régua e compasso

Quem sabe de mim sou eu, aquele abraço

Pra você que meu esqueceu, aquele abraço

Alô, Rio de Janeiro, aquele abraço

Todo o povo brasileiro, aquele abraço


LOCUTOR: Parte 4: Exílio

MÚSICA MEU CARO AMIGO, CHICO BUARQUE 🎶

Meu caro amigo, me perdoe, por favor

Se eu não lhe faço uma visita

Mas como agora apareceu um portador

Mando notícias nessa fita

Aqui na terra tão jogando futebol

Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll

Uns dias chove, noutros dias bate Sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta


MADU: Pra quem o Chico escreveu essa música?

AKEMI: A música é dele e do Francis Hime. Eles escreveram para o Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido, que estava exilado em Portugal. Na letra ele fala também que "o correio andou arisco", é porque as cartas podiam ser abertas, então não era seguro mandar nada escrito. Por isso ele fala que manda uma fita.

MADU: O que é fita?

AKEMI: Ih, verdade, não é do seu tempo, né? Antes de existir CD...

MADU:
CD eu até já vi, aqui mesmo na Rádio Nacional, mas também nem tenho mais onde escutar...

AKEMI: É mesmo... então, sabe uma mensagem de áudio que você manda pelo WhatsApp? É mais ou menos isso. Uma fita cassete dava pra gravar em casa e não quebrava fácil, então era uma forma de enviar mensagens gravadas naquele tempo, pelo correio mesmo. E também era uma forma de gravar seleções de música pra dar de presente... não tinha isso de lista no Spotity. Eu mesma, ganhei uma fita tem mais de 20 anos e estou casada com ele até hoje.

MÚSICA MARIA BETHANIA, CAETANO VELOSO🎶

Maria Bethânia

Please, send me a letter

I wish to know things are getting better

Beta, Beta, Beta, Beta, Bethânia


MADU:
Maria Bethania é a irmã do Caetano, né?

AKEMI: Isso, ele estava em Londres e pede para a irmã enviar uma carta, na esperança de ter notícias de que as coisas estivessem melhor no Brasil.

FABÍOLA: Muitas pessoas foram exiladas mesmo. Eram expatriadas ou se mudavam para fora do Brasil, pois eram acusadas de ir contra o governo. Não podiam se expressar, não podiam dizer o que pensavam, nem sentiam. Esse foi o caso de muitos músicos, artistas, como Caetano Veloso, Chico Buarque e até o educador Paulo Freire, né, é, que foi um importante educador no Brasil e para o mundo também.

AKEMI: Paulo Freire é um dos pesquisadores brasileiros mais utilizados no mundo todo, né? Pedagogia do Oprimido.

FABÍOLA: Isso, e ele, quando veio o golpe, ele estava com um programa de educação de jovens e adultos, né? Então, ele conseguia alfabetizar em um tempo recorde e estava no Ministério da Educação naquele momento. E aí foi retirado desse cargo do governo.

AKEMI: Paulo Freire atualmente é o patrono da educação brasileira, né?

FABÍOLA: Sim, é o patrono nosso.

MÚSICA BACK IN BAHIA, GILBERTO GIL 🎶

Lá em Londres, vez em quando me sentia longe daqui

Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim

Puxando o cabelo

Nervoso, querendo ouvir Celly Campelo pra não cair

Naquela fossa

Em que vi um camarada meu de Portobello cair

Naquela falta

De juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir

Naquela ausência

De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir

Tanta saudade

Preservada num velho baú de prata dentro de mim


MADU: Se aconteceram coisas tão ruins nessa época, por que a gente ainda fica lembrando disso tudo? Não era melhor deixar pra lá?

AKEMI: Nããão, Madu! Tem um lema do grupo Tortura Nunca Mais que fala assim: "para não se esquecer, para nunca mais acontecer".

FABÍOLA: Exatamente, se esquecemos o que vivemos no passado, podemos viver a mesma situação novamente, mesmo que de outras formas, então precisamos lembrar dos acontecimentos históricos que são tristes para que essas situações não aconteçam mais.

AKEMI: Na Alemanha, eles têm um trabalho muito forte de explicar o que foi o nazismo, como é que eles fizeram mal né, essa ideologia, prendeu muita gente, matou muita gente, para que as pessoas, mesmo na Alemanha, entendam que aquilo foi ruim, né?

FABÍOLA: Sim, aqui a gente tem vários projetos de museu da repressão, museu sobre a escravidão, que também são importantes para a nossa memória.


SOBE SOM VAI (MENINA, AMANHÃ DE MANHÃ), TOM ZÉ 🎶

Menina, amanhã de manhã

Quando a gente acordar

Quero te dizer que a felicidade vai

Desabar sobre os homens, vai

Desabar sobre os homens, vai

Desabar sobre os homens


AKEMI: Para encerrar, eu quero relembrar uma fala da ex-presidenta Dilma Rousseff. Ela foi uma das pessoas presas e torturadas pela ditadura e há 10 anos, quando foram lembrados os 50 anos do golpe, ela falou exatamente da importância de se manter viva a memória dos tempos sombrios para que eles não ocorram de novo.

SONORA DILMA 2014: A grande Hannah Arendt escreveu um dia que toda a dor humana pode ser suportada se sobre ela puder ser contada uma história. A dor que nós sofremos, as cicatrizes visíveis e invisíveis que ficaram nesses anos, elas podem ser suportadas e superadas, porque hoje temos uma democracia sólida e podemos contar nossa história. Se existem filhos sem pais, se existem pais sem túmulo, se existem túmulos sem corpos, nunca, nunca, mas nunca mesmo pode existir uma história sem voz. E quem dá a voz à história são os homens e as mulheres livres que não têm medo de escrevê-la. E acrescento, quem dá voz à história somos cada um de nós, que no nosso cotidiano afirma, protege, respeita e amplia a democracia em nosso país.


SOBE SOM VAI (MENINA, AMANHÃ DE MANHÃ), TOM ZÉ 28"

Menina, ela mete medo

Menina, ela fecha a roda

Menina, não tem saída

De cima, de banda ou de lado

Menina, olhe pra frente, oi

Menina, todo cuidado

Não queira dormir no ponto

Segure o jogo, atenção (de manhã)


CRÉDITOS

MADU:
Esse foi o segundo episódio do Podcast Crianças Sabidas, uma produção da Radioagência Nacional. Hoje falamos dos 60 anos do golpe militar de 1964.

AKEMI: A produção, reportagem, roteiro e montagem foram minhas, Akemi Nitahara.

MADU: Utilizamos as músicas do Chico Buarque Apesar de Você, Vai Passar, Acorda amor, Meu Caro Amigo e Cálice. Do Caetano Veloso entraram Terra, Tropicália, Maria Bethania e Divino Maravilhoso, na voz de Gal Costa. Também tocamos trechos de Comportamento Geral, do Gonzaguinha; Pra não dizer que não falei das flores, do Geraldo Vandré; Aquele Abraço e Back In Bahia, do Gilberto Gil; e Vai (Menina, amanhã de manhã), do Tom Zé.

AKEMI: Coordenação de processos e edição de Beatriz Arcoverde.

Gravação de Tony Godoy e Josemar França

Identidade sonora e sonoplastia de Jailton Sodré.

MADU: Eu sou a Maria Eduarda, a perguntadeira! Acho que vou continuar participando desse podcast, tô achando muito legal!

AKEMI: Nós também adoramos sua participação, Madu! Agradecemos também a professora Fabíola, que ajudou a gente hoje. Obrigada a você que nos acompanhou até aqui. No primeiro episódio do Crianças Sabidas, falamos dos 75 anos da Declaração dos Direitos Humanos. Conheça também outras produções da Radioagência Nacional, como as três temporadas do Histórias Raras e o especial com entrevistas sobre os 50 anos da cultura Hip Hop. Está tudo disponível nos tocadores de áudio e com interpretação em Libras no Youtube. Até a próxima!

SOBE SOM TOM ZÉ 🎶

Em breve

Em breve

Produção, reportagem, roteiro e montagem

Akemi Nitahara
Narração Akemi Nitahara e Maria Eduarda Arcoverde
Coordenação de processos e edição Beatriz Arcoverde
Implementação na Web:

Beatriz Arcoverde

Identidade visual e design:

Caroline Ramos

Interpretação em Libras: Equipe EBC
Identidade sonora e a sonoplastia Jailton Sodré
Canções e compositores Utilizamos as músicas do Chico Buarque Apesar de Você, Vai Passar, Acorda amor, Meu Caro Amigo e Cálice. Do Caetano Veloso entraram Terra, Tropicália, Maria Bethania e Divino Maravilhoso, na voz de Gal Costa. Também tocamos trechos de Comportamento Geral, do Gonzaguinha; Pra não dizer que não falei das flores, do Geraldo Vandré; Aquele Abraço e Back In Bahia, do Gilberto Gil; e Vai (Menina, amanhã de manhã), do Tom Zé.

Quer saber mais sobre o tema? Confira o Caminhos da Reportagem, produzido pela TV Brasil e a série de entrevistas da Agência Brasil.

© Arte/EBC

Direitos Humanos O podcast infantil da Radioagência Nacional lança o segundo episódio Rio de Janeiro 20/04/2024 - 07:15 Beatriz Arcoverde Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil Crianças Sabidas Podcasts Radioagência Nacional Especiais 60 anos do golpe sábado, 20 Abril, 2024 - 07:15 20:11

Fonte: Agência Brasil

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