O plano de trabalho para criação do Museu da Democracia, sediado na capital fluminense, foi assinado nesta sexta-feira (19) pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Durante o evento de descerramento da placa inaugural, o ministro Alexandre de Moraes destacou que o museu vai cobrir toda a trajetória da democracia brasileira, que passou por inúmeros períodos de exceções até os mais recentes episódios. Moraes citou ainda a atuação da Justiça Eleitoral para combater o abuso do poder político e econômico.
A cidade do Rio de Janeiro foi o local escolhido para instalação do Museu pelo seu simbolismo para a democracia brasileira. O prefeito Eduardo Paes disse que o Rio tem a exata noção da responsabilidade dessa escolha.
O Museu vai funcionar no prédio do atual Centro Cultural do Tribunal Superior Eleitoral, no centro da cidade. A concepção será feita pela Fundação Getúlio Vargas.
Durante o evento, foi divulgada a primeira peça que vai compor a coleção: uma obra do artista plástico Vik Muniz, que faz alusão à tentativa de Golpe do 08 de janeiro. O quadro retrata o Congresso Nacional envolto em pedaços de vidro, cartuchos de balas e restos de carpete azul coletados após a invasão ao Senado Federal.
A previsão, segundo o prefeito Eduardo Paes, é que o Museu da Democracia seja inaugurado dentro de um ano e meio.
Rio de Janeiro, 19.04.2024 - Em cerimônia realizada na tarde desta sexta-feira (19), o município do Rio de Janeiro e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançaram a pedra fundamental do Museu da Democracia, Foto: Léo Rodrigues/Agência Brasil - Léo Rodrigues/Agência BrasilFonte: Agência Brasil