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PARADOS HÁ 22 DIAS

Aulas na UFAL podem ser suspensas devido à greve de técnicos

Categoria cobra reajuste salarial e a reestruturação do PCCTAE

Técnicos da UFAL estão em greve há mais de 20 dias | Foto: Cortesia
Técnicos da UFAL estão em greve há mais de 20 dias | Foto: Cortesia

Os servidores técnicos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) estão em greve há 22 dias e as aulas na unidade poderão ser afetadas. A decisão foi tomada em assembleia realizada na instituição e adere a um movimento nacional de greve da classe.

A categoria cobra reajuste salarial e a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos cargos técnico-administrativos em Educação (PCCTAE). A greve acontece nos campi da UFAL em Maceió e nas cidades do interior.

"Nosso PCCTAE já tem 25 anos e está defasado. Agora, estamos na cobrança da atualização dele. Para se ter uma noção, nosso PCCTAE tem um salário inicial de pouco mais de R$1.300", disse Nadja Lopes, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal).

A greve vem afetando alguns setores que dependem do quadro técnico de funcionários na universidade e também no Hospital Universitário (HU).

"A universidade e técnicos administrativos estão em greve. Estamos tendo uma adesão muito grande no movimento grevista. Vamos, apenas, manter os serviços essenciais funcionando", falou Nadja Lopes.

Sobre as aulas na UFAL, ela explica: "As aulas ainda estão acontecendo, mas, com a proporção dos companheiros na greve, a tendência é que elas sejam suspensas".

"O HU é um serviço essencial, mas a gente pretende reduzir para 30% o seu funcionamento. No momento, estamos tendo redução na oferta no banco de sangue, na radioterapia e no laboratório. Inclusive, tivemos uma reunião com a direção do HU, onde houve o comprometimento que a proporção que a gente fosse aderindo a greve haveria também redução dos serviços, uma vez que não dá para aderir todos de uma vez, pois se trata de vidas", acrescentou.

O CACON - Centro de Oncologia (HUPAA/UFAL) segue funcionando 100%. "Em contrapartida, pretendemos reduzir ou suspender consultas e cirurgias eletivas, mas isso gradativamente", finalizou.

REIVINDICAÇÃO

A reestruturação do plano de carreira é uma demanda antiga da classe. Segundo o Sintufal, a categoria não recebe reajuste salarial desde 2017. O sindicato aponta ainda que não houve reajuste seguindo a inflação dos últimos anos.

Em todo o País, a greve dos técnicos ocorre em conformidade com a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que deflagrou greve nacional no dia 11 de março.

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