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Jornal da Manhã

Boris Johnson mantém tom sóbrio após anúncio da vacina no Reino Unido

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O clima de euforia tomou conta do Reino Unido nas últimas horas com a aprovação da vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. Alguns tabloides nesta quinta-feira, 3, falam até em V-day — dia da vitória, expressão reservada para celebrar os finais das grandes guerras mundiais.As primeiras injeções devem ser aplicadas até terça-feira que vem na Inglaterra, indicando o começo do fim de um período sombrio.Mas ainda falta um longo caminho a ser percorrido até que toda a população mais vulnerável seja vacinada.

Até lá é preciso manter o nível de alerta alto porque as estatísticas seguem assustadoras.Só na quarta-feira, 2, o Reino Unido registrou 648 mortes causadas pela doença com mais de 16 mil novos casos registrados.O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, concedeu mais uma entrevista coletiva na TV para falar sobre a vacina.O conservador celebrou a aprovação, mas tentou manter o tom sóbrio para evitar que o clima de euforia transmita a mensagem errada.

Boris disse o seguinte: levará inevitavelmente alguns meses até que todos os mais vulneráveis ??estejam protegidos, longos meses frios. Por isso é ainda mais vital que, ao celebrarmos esta conquista científica, não sejamos levados pelo otimismo excessivo ou caiamos na crença ingênua de que a luta acabou, não acabou, temos que seguir nosso plano de inverno. Na quarta,especulou-se inclusive que Boris Johnson pode ser vacinado ao vivo na televisão.A secretária de imprensa do gabinete dele não descartou a hipótese, levantada para tentar transmitir confiança na segurança da vacina.

Cerca de 50 hospitais do Reino Unido serão responsáveis por armazenar as primeiras doses que já estão vindo da Bélgica.O país prepara a maior campanha de vacinação de sua história e vai usar, inclusive, complexos esportivos como centros de imunização.Os grupos prioritários foram definidos ontem. São nove no total, começando por idosos e funcionários em casas de repouso.Depois vem os profissionais de saúde, a população acima de 80 anos de idade e os grupos seguem em ordem decrescente.Quem tem menos de 50 anos de idade não deve receber a vacina da Pfizer, a não ser que tenha problemas crônicos que aumentam os riscos de complicações causadas pelo Covid-19.E o governo também garantiu que a rede privada não vai receber esta vacina por enquanto. Todas as doses serão reservadas para o sistema público e não será possível pagar para furar a fila de vacinação.

Fonte: Jovem Pan

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