Apesar da leve melhora, os consumidores brasileiros somaram uma média de 10 horas sem energia elétrica, no ano passado. Os dados são da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que divulgou o resultado do desempenho das distribuidoras no fornecimento de energia elétrica em 2023. O levantamento ainda aponta que foram mais de 5 quedas de energia, na média do ano.
Na ponta do lápis, o país ficou 10,43 horas sem energia, enquanto que em 2022, foram pouco mais de 11 horas. A agência reguladora também mostra que o valor das chamadas "compensações pagas aos consumidores" aumentou. São os descontos para compensar a má qualidade do fornecimento de energia e que são dados automaticamente na conta de luz.
No ano passado, 22 milhões de consumidores receberam essa compensação, que passou de 1 bilhão de reais. Enquanto que no ano anterior, o valor passava dos 700 milhões. A ANEEL atribui esse aumento à melhoria das regras que obrigam as empresas a compensarem mais dinheiro aos brasileiros que receberam os piores serviços.
O levantamento também analisou cada uma das empresas de energia do país e fez uma lista por ordem de desempenho. Entre as de grande porte, o destaque positivo ficou com a CPFL Santa Cruz, em São Paulo capital; Equatorial Pará; Neoenergia Rio Grande do Norte e ESS. Os piores desempenhos de grande porte ficaram com a Equatorial Goiás; seguida da Equatorial Rio Grande do Sul e da Neoeneria Brasília.
Agência Brasil