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Biden condena massacre em Myanmar: "Terrível e absolutamente intolerável"

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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden falou neste domingo, 28, pela primeira vez sobre o massacre ocorrido em Myanmar, no último sábado. Além de condenar a ação durante o protesto, que matou cerca de 100 pessoas, o líder norte-americano não descartou a imposição de mais sanções aos militares que tomaram o poder no começo de fevereiro. “É terrível. É absolutamente intolerável. De acordo com as informações que recebi, mataram muitas pessoas, é totalmente desnecessário”, disse Biden aos repórteres no avião presidencial ao voltar à Casa Branca depois de passar o fim de semana em sua residência em Delaware. Questionado se responderia com mais sanções contra os líderes de Myanmar ou outro tipo de reação, Biden disse que sua equipe está “trabalhando nisso agora”.

O último sábado foi o pior dia de repressão desde o golpe de Estado de fevereiro, com cerca de 90 a 113 pessoas mortas por tiros de soldados e da polícia, que usaram violência indiscriminada contra os manifestantes, inclusive matando seis menores, com idades entre 10 e 16 anos. O número total de mortos desde o golpe já passa de 460, em meio a um clima de terror no qual civis desarmados são alvejados e torturados diariamente por soldados fardados. Estados Unidos e União Europeia (UE) condenaram categoricamente o massacre, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma “resposta internacional firme, unida e decisiva”. Até agora, porém, China e Rússia têm usado o poder de veto para impedir o Conselho de Segurança da ONU de tomar medidas contra Myanmar.

Em comunicado pouco habitual, os principais comandantes militares de EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, Grécia, Dinamarca, Holanda, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia condenaram também os acontecimentos de sábado no país asiático. “Militares profissionais devem seguir as normas internacionais de conduta e são responsáveis por proteger – não machucar – o povo ao qual servem”, ressaltaram os chefes de Defesa dos 12 países. Os Estados Unidos já sancionaram em fevereiro o comandante do Exército birmanês, general Min Aung Hlaing, que liderou a revolta militar que levou à deposição do governo eleito de Aung San Suu Kyi, além de nove outros oficiais e várias empresas ligadas às Forças Armadas de Myanmar.

*Com informações da Agência EFE

Fonte: Jovem Pan

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