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Notícia Geral

Governo brasileiro repudia ataques contra civis na Faixa de Gaza

Depois que as forças israelenses abriram fogo contra palestinos que aguardavam ajuda humanitária, na Faixa de Gaza, o governo brasileiro manifestou repúdio a qualquer ação contra alvos civis.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

Depois que as forças israelenses abriram fogo contra palestinos que aguardavam ajuda humanitária, na Faixa de Gaza, o governo brasileiro manifestou repúdio a qualquer ação contra alvos civis.

Em nota publicada nesta sexta-feira (1º), o Ministério de Relações Exteriores do Brasil considera a situação "intolerável" e que é preciso mais que apuração de responsabilidades pelos mais de cem mortos e 750 feridos. Na quinta-feira, as tropas de Israel atingiram, com armas de fogo, um grupo de palestinos que aguardavam o recebimento de ajuda humanitária em Gaza. O exército israelense alegou que os residentes cercaram os caminhões e saquearam os mantimentos, o que causou empurrões, pisoteamentos e atropelamentos dos moradores.

O governo brasileiro classificou as declarações das autoridades israelenses como "cínicas e ofensivas às vítimas do incidente" e criticou a "inação da comunidade internacional diante" do que chama de "tragédia humanitária". Segundo o Brasil, isso incentiva o governo de Netanyahu a continuar a atingir civis e inocentes, em ações que "não têm nenhum limite ético ou legal", como cita a nota.

O documento oficial ainda chama atenção para o assassinato dos mais de 30 mil palestinos, na Faixa de Gaza, desde os ataques do Hamas contra Israel, em 7 de outubro do ano passado. Na nota, o governo brasileiro diz que "é hora de evitar novos massacres" e presta solidariedade ao povo palestino. Também volta a pedir, com "absoluta urgência" um cessar-fogo, a entrada de ajuda humanitária em Gaza e a liberação dos reféns israelenses capturados pelo Hamas.

A nota do Itamaraty ainda lembra que a Corte Internacional de Justiça determinou, em janeiro, que Israel tome todas as medidas "para impedir a prática de todos os atos considerados como genocídio, de acordo com a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio".

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Fonte: Agência Brasil

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