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Polícia

Filha de mulher morta em shopping relata que mãe era perseguida e sofria ameaças

Valkíria Brito deixa três filhos, de 21, 18 e oito anos Valkíria Brito deixa três filhos, de 21, 18 e oito anos | Foto: Cortesia ao TNH1
Valkíria Brito deixa três filhos, de 21, 18 e oito anos Valkíria Brito deixa três filhos, de 21, 18 e oito anos | Foto: Cortesia ao TNH1

Assassinada no dia em que comemorava o aniversário de 40 anos, a gerente de loja Valkíria de Brito Cavalcanti já tinha sido ameaçada e agredida verbalmente pelo autor do feminicídio, o guarda municipal Edvaldo Benvindo. A informação é da filha da vítima, Evelyn Brito, de 21 anos, que relatou ao TNH1 que a mãe vinha sendo perseguida de diversas formas pelo servidor público. "Nunca tive conhecimento de agressões físicas, mas ela era ameaçada e agredida verbalmente por ele", afirma.

O fim da perseguição se deu na noite desse domingo (25) da forma mais trágica possível: Valkíria, mãe de três filhos, foi morta enquanto trabalhava dentro de um shopping na parte alta de Maceió. O feminicida, que era ex-companheiro da vítima, foi até o local, dispensou atendimento e disse que estava ali para entregar um presente. Mas após uma breve discussão ele a matou e depois se suicidou.

"Eles não tinham mais nenhuma relação. Ele tentou se reaproximar dela algumas vezes, mas ela tinha deixado claro o fim do relacionamento e até conheceu uma outra pessoa. Edvaldo não aceitava, dizia que queria protegê-la e ficou perturbando ela e muitos ao redor dela, com mensagens, áudios, mandando músicas", relata.

Valkíria e a filha Evelyn. Foto: Cortesia ao TNH1

A filha conta que a mãe tinha medo do ex-companheiro, embora nunca tenha registrado nenhuma das agressões na polícia. "Ela tinha muito medo porque das outras vezes que tentou terminar ele ficava vigiando ela, perseguia no trabalho, no ponto de ônibus".

A mulher e o guarda municipal se relacionaram por aproximadamente uma década e até tentaram morar juntos, mas não deu certo, segundo a filha da vítima. "Só chegaram a morar juntos durante um mês, mas não deu certo, fazem alguns anos já. Acredito que pelo jeito dele, não fui morar com eles justamente por esse motivo, não me dava tão bem com ele. Sempre achei as atitudes dele de uma pessoa desequilibrada, já havia tido algumas discussões com ele, tinha contato mínimo", lembra a filha.

Valkíria estava se organizando para estudar administração de empresas e sonhava com uma vida melhor para a família. "O sonho dela era viver a vida dela bem, refazer a vida, fazer a faculdade que já ia iniciar agora. Ela fazia tudo pelos filhos, queria ver todos nós bem e felizes", complementa Evelyn Brito.

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