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PM-AL

Associação de militares alagoanos repudia Vai-Vai por retratar policiais como demônios

No desfile, a gremiação trouxe uma ala com pessoas fantasiadas de militares do Batalhão de Choque, com chifres e asas vermelhas

Escola de samba de São Paulo desfilou no sábado (10)
Escola de samba de São Paulo desfilou no sábado (10)

A Associação dos Coronéis do Estado de Alagoas (Ascel) emitiu nota de repúdio direcionada para a escola de samba Vai-Vai, mais especificamente a ala "Sobrevivendo no Inferno", apontada por retratar policiais como demônios, em desfile ocorrido no último dia 10, em São Paulo.

A entidade, que representa coronéis da Polícia Militar e dos Bombeiros, argumenta que, na apresentação, a agremiação trouxe em uma ala pessoas fantasiadas de policiais do Batalhão de Choque, com chifres e asas vermelhas, em alusão a uma figura demoníaca.

"Numa demonstração total de valores, chegando as raias de uma humilhação sem precedentes aos homens que fazem a segurança pública do Estado de São Paulo, nossa coirmã Polícia Militar do Estado de São Paulo", informa trecho da nota de repúdio.

A Ascel acrescenta ainda que "é de lamentar que o Carnaval seja utilizado para levar ao público em nome da "arte" expressão de liberdade que afronta as forças de segurança pública, tratando de forma vil e covarde, profissionais abnegados que dedicam diuturnamente à proteção da sociedade e combate a criminalidade, sob condições precárias e adversas, tendo como custo de sua própria vida e familiares."

O enredo da Vai-Vai trouxe como tema o hip hop de São Paulo e contou com a presença de Mano Brown e KL Jay, dos Racionais MC's.

Reportagem da Folha de São Paulo desta quinta-feira (15) detalhou que, para participar do desfile do carnaval de 2022, a escola de samba Vai-Vai recorreu a empréstimos e que um dos credores da agremiação foi Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros. Ele é conhecido como Beto Bela Vista. Além de ex-diretor da Vai-Vai, de acordo investigação da polícia, ele é apontado como um dos chefes do PCC em SP.

A informação do empréstimo, de R$ 300 mil, está em um dos processos de lavagem de dinheiro que tramitam na Justiça paulista contra Luiz Roberto.

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