Leandro Pinheiro Barros, apontado pela Polícia Civil de Alagoas como autor do feminicídio de Mônica Cavalcanti, está foragido das autoridades alagoanas há sete meses. A jovem de apenas 26 anos foi morta a tiros pelo esposo, nas primeiras horas da manhã de 18 de junho do ano passado, em frente ao Fórum da cidade. O homem já foi indiciado pelo crime, teve a prisão preventiva decretada, mas continua solto.
A Polícia Civil de Alagoas chegou a formar uma comissão de delegados e designou Igor Diego, Thales Araújo e Diego Nunes para investigarem o caso. Ao TNH1, o delegado Diego Nunes informou que o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o setor de inteligência da corporação estão conduzindo as investigações.
Prisão de familiar - O pai de Leandro, que é um sargento reformado da Polícia Militar de Sergipe, está preso por suspeita de envolvimento na morte de Danilo dos Santos Oliveira, assassinado no dia 6 de janeiro deste ano. O jovem que foi morto tinha 22 anos e seria sobrinho do sargento, segundo a Polícia Civil. Um segundo suspeito do crime foi preso nessa terça-feira, 16 de janeiro.
O feminicídio - A morte da jovem causou grande comoção em Alagoas e chocou a população, tanto pela crueldade do criminoso, ao atirar na vítima em via pública, quanto pelo relato dos abusos feito por Mônica momentos antes de morrer, através de um vídeo compartilhado na internet.
De acordo com as investigações, no dia do feminicídio, Leandro e Mônica estavam em uma festa, e o assassinato aconteceu após uma suposta discussão entre o autor e a vítima. Leandro teria retornado para a residência onde o casal vivia, buscado uma arma de fogo e depois assassinado Mônica em via pública.
Além de ter sido indiciado pela Polícia Civil, Leandro já foi denunciado pelo Ministério Público de Alagoas. O juiz Leandro Folly, titular da Comarca de São José da Tapera, também decretou a prisão preventiva dele.