Na noite desta segunda-feira, 15, uma série de explosões ocorreu nas proximidades do consulado dos EUA em Erbil, cidade iraquiana. A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a autoria dos ataques com mísseis, visando o que alegaram ser um “quartel-general de espionagem” israelense, de acordo com a mídia estatal. Em comunicado, a Guarda Revolucionária afirmou que “mísseis balísticos foram utilizados para destruir centros de espionagem e reuniões de grupos terroristas anti-iranianos na região”. O Irã mirou oito locais próximos ao consulado dos EUA, resultando em quatro vítimas fatais. Erbil, a capital da região semiautônoma do Curdistão do Iraque, é alvo de alegações por parte de Teerã, que alega ser usada por grupos separatistas iranianos e abrigar bases do serviço de inteligência israelense Mossad, uma afirmação negada pelo governo regional do Curdistão. O ataque de segunda-feira não deixou vítimas americanas. Es instalações dos EUA não foram impactadas.
Além disso, Teerã também realizou ataques na Síria na mesma noite, alegando ter como alvo militantes do Estado Islâmico. A ação foi uma resposta a dois ataques suicidas com bomba atribuídos ao EI. De acordo com o site Sepah dos Guardiões, em resposta aos recentes ataques terroristas, principalmente do EI, identificaram e destruíram locais de reunião de comandos e elementos relacionados nos territórios ocupados da Síria, utilizando mísseis balísticos. A justificativa dos Guardiões foi a necessidade de responder aos “crimes recentes de grupos terroristas que martirizaram injustamente um grupo de nossos queridos compatriotas em Kerman e Rask”.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan