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Jornal da Manhã

Políticos e entidades lamentam as 300 mil mortes por Covid-19 e cobram atuação do governo

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Segurando cartazes com os dizeres “vergonha” e com rosas nas mãos, manifestantes da ONG “Rio da Paz” representaram leitos de hospitais em um protesto no Rio de Janeiro contra a forma como o governo brasileiro está lidando com a pandemia. O presidente da entidade, Antônio Carlos Costa, lamentou a trágica marca de 300 mil mortos por complicações da Covid-19. “Mortes desnecessárias que resultam da incompetência do poder público brasileiro. Nós estamos aqui para pedir o básico, um gabinete de crise, uma conjugação de esforços entre o presidente, os governadores, os prefeitos afim de que uma política comum seja formada. O que percebemos é que o mundo olha para o Brasil com perplexidade e medo.”

Nas redes sociais, milhares de pessoas lamentaram todas as vidas perdidas para a doença, com mensagens de indignação. A hashtag #300 mil mortos ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter nesta quarta-feira, 24. Em uma série de postagens na rede social, o deputado federal Rodrigo Maia afirmou que parte da tragédia poderia ter sido evitada. Segundo ele, faltou “empatia, dimensão humana e compaixão”. O ex-presidente da Câmara ressaltou ainda que “o governo que apostou contra a ciência, a vacina e a medicina colhe os frutos da sua escolha” e finalizou trazendo uma mensagem otimista, dizendo que apesar de tudo, tem certeza que esse “filme de terror” será superado.

O Coordenador do Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias, se solidarizou com as famílias das vítimas e reforçou o apelo por cuidado. “Pessoas que têm nome, têm história, têm amigos, têm familiares, que estão sofrendo muito. Duas vezes a população da bela cidade de Parnaíba, do Piauí. E neste momento de dor quero externar, não só o meu abraço, mas pedir muitas fortes de Deus para as famílias, para os amigos. Mas também pedir para todas as pessoas: Vamos cuidados uns dos outros”, disse. O governador da Bahia, Rui Costa, disse estar de “luto” e cobrou mais vacinas para salvar vidas. O gestor do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse que é “impossível não sentirmos cada dor de uma perda que poderia ter sido evitada” e destacou ainda que sem doses suficientes, “a única forma de interromper essa tragédia” é sendo consciente. Flávio Dino, do Maranhão, desejou fé e esperança e disse que segue “na luta para defender a população maranhense e para tentar ajudar o Brasil a sair dessa página de tristeza e escuridão”.

Já o Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, cobrou uma mudança de posicionamento do presidente Jair Bolsonaro. “Que venha essa disposição do presidente nesse sentido, daquilo que o mundo já consagrou como fundamental para o enfretamento e superação da crise da pandemia, que é distanciamento, ampliação de leitos, medicamentos importantes na intubação, nos sedativos importantes que o Brasil precisa e o auxílio para estimular as pessoas a estarem em casa”, defendeu. O governador do Ceará, Camilo Santana, declarou que o “Brasil inteiro está de luto”. Segundo ele, as milhares de vidas perdidas no Brasil são “uma tragédia sem precedentes”. O ex-governador do estado, Ciro Gomes, também se manifestou, dizendo que as 300 mil mortes ocorreram por “falta de vacinas, falta de oxigênio, falta de leitos e falta de presidente.”

*Com informações da repórter Letícia Santini

Fonte: Jovem Pan

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