As buscas pelo helicóptero desaparecido no litoral norte de São Paulo continuam neste sábado, 5, pelo sexto dia consecutivo. O helicóptero desapareceu no último domingo, 31, com o piloto Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, o empresário Raphael Torres, de 41 anos, Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Leticia Rodzewics, de 20 anos. A aeronave decolou do Campo de Marte, na capital paulista, com destino a Ilhabela, mas nunca chegou ao seu destino. Até o momento, nenhum vestígio do helicóptero foi encontrado. A área de buscas abrange uma extensão de cinco mil metros quadrados. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o porta-voz da Defesa Civil de SP, Capitão Roberto Farina, afirmou que mau tempo ainda prejudica as buscas. “Estamos enfrentando diversas dificuldades, como a meteorologia. A Defesa Civil possui um radar para monitorar as chuvas na região, esse radar acaba monitorando as condições e temos criados boletins para chegar a nebulosidade. Hoje, por exemplo, temos uma visibilidade baixa”, detalhou.
Capitão Roberto Farina também explicou que o helicóptero teria pousado e retomado voo, o que amplia a região de busca pela aeronave. “O helicóptero, pelas informações dos familiares, ele teria pousado em um local próximo a um avistamento de água, alguma orla, algum pedaço de represa, e teria subido novamente para siar do local. Mas devido a nebulosidade ele não criou um roteiro específico, então talvez tenha sobrevoado de forma aleatória alguns pontos. Isso gera uma dificuldade para que as equipes aéreas possa projetam um roteiro para varredura. A Força Aérea traçou mais de 5.000 quilômetros, é uma distância muito grande. Isso também dificulta as buscas”, completou o porta-voz. Segundo a Defesa Civil de São Paulo, as equipes trabalham para encontrar os tripulantes com vida, e não há prazo para que as buscas sejam encerradas.
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