A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) vive uma realidade nova. Os investimentos financeiros e a política de integração das forças de segurança postos em prática pelo governo Paulo Dantas proporcionaram a melhoria dos serviços ofertados à sociedade e elevaram a eficiência do trabalho realizado pela instituição.
A Polícia Judiciária alagoana tem um significativo índice de esclarecimento de crimes: 67%, quando considerados todos os tipos de delitos.
Dados do Setor de Estatística mostram que, durante o ano, foram instaurados 13.971 inquéritos policiais, sendo 9.412 concluídos com indicação de autoria. No período, foram registrados 164.529 Boletins de Ocorrência (BOs) e lavrados 3.794 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs).
Como resultado dos inquéritos policiais concluídos, 6.234 autores de crimes foram presos e levados para a cadeia. Desses, quase dois mil envolvidos em atos de violência doméstica e familiar contra mulheres.
Um passo adiante foi a entrega de uma nova Central de Flagrantes pelo governador Paulo Dantas, secretário da Segurança Pública, Flávio Saraiva, e delegado-geral Gustavo Xavier, no mês de dezembro. O moderno prédio, localizado no Tabuleiro do Martins, recebeu um investimento de R$ 10,5 milhões em recursos do Tesouro Estadual.
A atual direção conseguiu acabar com um problema de décadas: o acúmulo de veículos apreendidos nas dependências das delegacias de polícia. A construção do Pátio de Custódia, na parte alta de Maceió, passa a receber esses veículos, atendendo a um anseio antigo dos policiais civis e de vizinhanças das unidades policiais.
Homicídios e tráfico
A redução dos crimes de homicídio, mês a mês, foi outra conquista do trabalho integrado da instituição com outras forças de segurança, havendo uma redução de mortes violentas em Alagoas, sendo o ano passado o segundo melhor da história do Estado.
Este fato que vem avançando nos últimos anos colaborou de forma decisiva para que Alagoas saísse da incômoda posição de Estado mais violento do país e Maceió abandonasse a condição de uma das cidades mais violentas do mundo.
O combate ao tráfico de drogas também foi intensificado com o reforço das equipes da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN).
Junto com as demais forças de segurança, a DRN apreendeu, este ano, mais de 1 tonelada de drogas (cocaína, crack, maconha, entre outras), avaliada em aproximadamente de R$ 8 milhões.
A PC/AL também aumentou e modernizou sua frota, com a aquisição e incorporação de viaturas.
A Polícia Civil investiu ainda na recuperação dos prédios de delegacias tanto na capital como no interior do Estado.
A aquisição de equipamentos, a exemplo de computadores, móveis, câmeras fotográficas e até drones, estes últimos destinados ao combate à criminalidade em investigações e operações policiais, promoveu a melhoria também no atendimento à sociedade.
A população em situação de vulnerabilidade – crianças, mulheres, idosos, grupos LGBTQIA+, moradores de rua, entre outros grupos – tem, agora, atenção especial com o funcionamento da Delegacia dos Vulneráveis, no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no bairro de Mangabeiras.
No caso das mulheres, foi criado um Núcleo de Atendimento à Mulher, que funciona 24 horas, no Code, e a Coordenação das Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAMs).
A reestruturação da Delegacia de Proteção ao Turista (DPTur), inclusive com a inauguração, em breve, de sua nova sede, na Avenida Doutor Antônio Gomes de Barros (antiga Amélia Rosa), no bairro da Jatiúca, pretende oferecer ainda mais segurança àqueles que visitam Alagoas.
Operações
Operações policiais, realizadas durante todo o ano, inclusive com a participação do secretário Flávio Saraiva e do delegado-geral Gustavo Xavier, prenderam centenas de pessoas envolvidas em diversos crimes e integrantes de organizações criminosas, algumas delas foragidas há décadas.
Com a chegada de mais 300 novos policiais civis, aprovados em concurso público e formados pela Escola Superior de Polícia Civil, esse trabalho pode ser intensificado.
A capacitação dos policiais civis tem sido outra preocupação, com a realização de cursos e treinamentos nas diversas áreas, a exemplo de manuseio e emprego de arma de fogo, inteligência policial, identificação de explosivos e tiro policial.
A nova estrutura da instituição permitiu a transformação da Academia de Polícia Civil (Apocal) em Escola Superior de Polícia Civil, sendo criado o Núcleo de Projetos Comunitários, responsável por ações sociais dentro do programa denominado "Polícia Amiga". Também foi criado o Núcleo de Atividades Físicas e Saúde no Trabalho que, por iniciativa do delegado-geral, deu origem ao Projeto Qualivida, com atividades físicas (corrida, natação, rapel, trilhas) para os policiais civis, semanalmente.
A criação da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol) foi um marco para avanços no setor de inteligência da instituição.
A Gerência de Recursos Especiais/Deic deu lugar à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), onde estão ligadas a Divisão Especial de Investigação e Capturas), a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e a Divisão Especial de Combate à Corrupção (Deccor). A Core tem o Tigre como grupo tático e, em breve, englobará o Canil e o Grupamento Aéreo da Polícia Civil.