O líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse que não buscará mais a reconciliação e a reunificação com a Coreia do Sul, noticiou a imprensa estatal neste domingo (noite de sábado, 30, no Brasil). “Eu acredito que é um erro que não devemos mais cometer considerar o povo que nos declara como o ‘principal inimigo’ como alguém com quem buscar reconciliação e unificação”, reportou a agência de notícias KCNA, citando declarações de Kim, que participou de uma reunião de fim de ano do Partido dos Trabalhadores da Coreia (PTC, único). Kim observou “uma situação de crise persistente e incontrolável” na península coreana, provocada, segundo ele, por Seul e Washington. As relações intercoreanas atravessam um momento ruim com a escalada da cooperação de defesa entre Seul e Washington em vista de um recorde de testes armamentísticos norte-coreanos. Kim determinou a elaboração de medidas para reorganizar os departamentos que gerenciam questões transfronteiriças para “mudar fundamentalmente a direção”.
Também durante a reunião de cinco dias do partido, que terminou neste sábado, foram anunciados planos para lançar três novos satélites-espiões no próximo ano como parte de um esforço para fortalecer o exército norte-coreano. “Foi declarada a tarefa de lançar três satélites de reconhecimento adicionais em 2024” como parte das decisões políticas chave para o próximo ano, acrescentou a KCNA. No mês passado, Pyongyang pôs em órbita um satélite-espião militar e desde então alega que o dispositivo fornece imagens de importantes instalações militares americanas e sul-coreanas.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan