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Conselho de Segurança da ONU se reúne neste sábado para discutir ataque à Rússia

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) vai ser reunir neste sábado, 30, a pedido da Rússia, para discutir o ataque que deixou 14 mortos em Belgorod, sendo 12 adultos e duas crianças, e 108 feridos, e que Moscou atribui à Ucrânia.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) vai ser reunir neste sábado, 30, a pedido da Rússia, para discutir o ataque que deixou 14 mortos em Belgorod, sendo 12 adultos e duas crianças, e 108 feridos, e que Moscou atribui à Ucrânia. “Hoje, às 16h00 de Nova York [18h em Brasília], uma reunião do Conselho de Segurança da ONU requisitada pela Rússia vai acontecer em relação aos ataques em Belgorod”, informou a missão russa em suas redes sociais. A ministra das Relações Exteriores, Maria Zakharova, culpa Kiev, Estados Unidos e Reino Unido e os países europeus pelo ataque. “Continuam fornecendo armas à Ucrânia", disse. A Rússia acusou a Ucrânia de atacar a cidade de Belgorod com mísseis e foguetes neste sábado, uma de suas ações mais letais para a população civil em território russo desde o início do conflito, e prometeu uma resposta. A Ucrânia, que ainda não reagiu às acusações de Moscou, realiza regularmente ataques à Rússia, especialmente contra regiões mais próximas de seu território, mas o número de vítimas costuma ser bem menor.Belgorod fica a cerca de 30 quilômetros da fronteira com a Ucrânia.

O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, informou que a artilharia inimiga disparou contra o centro da cidade, onde vivem cerca de 330 mil pessoas. Entre os prédios afetados estão as sedes do governo regional e edifícios universitários, bem como empresas e residências, segundo a agência de notícias russa ‘RIA Novosti’. Gladkov recomendou que a população da cidade se deslocasse para abrigos e instalações subterrâneas previstas para o efeito. Belgorod, que partilha 552 quilômetros de fronteira com a Ucrânia, tem sido a região russa mais atingida por incidentes fronteiriços desde o início do conflito militar em fevereiro de 2022. Por ordem do presidente, Vladimir Putin, uma brigada do Ministério da Saúde chefiada pelo chefe da pasta viajou para a região. “Este crime não ficará impune. O regime de Kiev, ao cometer este crime, está tentando desviar a atenção da derrota na frente e também nos provocar a cometer atos semelhantes”, informou o Ministério da Defesa russo.

Na sexta-feira, 29, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir estes ataques, que deixaram pelo menos 39 mortos e 160 feridos, segundo informou hoje o presidente, Volodymyr Zelensky. O secretário-geral da ONU condenou veementemente o ataque, críticas às quais se juntou o presidente dos EUA, Joe Biden. Fontes dos serviços secretos ucranianos informaram à imprensa que o que aconteceu em Belgorod é consequência de "ações não profissionais da defesa aérea russa" e também de "provocações intencionais". "As forças de defesa ucranianas estão elaborando planos cujos alvos são precisamente infraestruturas militares", disse a fonte ao jornal online “Ukraínska Pravda”. E admitem que o ataque de hoje a alvos militares em território russo é uma retaliação aos "bombardeios bárbaros" da Rússia, ontem, contra várias cidades ucranianas. O Exército ucraniano teria assim respondido à onda de bombardeios em massa contra a capital ucraniana e as principais cidades do país, a maior de toda a guerra, já que Moscou utilizou cerca de 160 mísseis e drones.

*Com informações das agências internacionais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Jovem Pan

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