Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

kiev

Exército ucraniano anuncia recuo em cidade que Rússia diz ter conquistado

O comandante em chefe das Forças Armadas ucranianas, general Valeriy Zaluzhny, informou nesta terça-feira, 26, que suas tropas recuaram para os subúrbios de Marinka, uma localidade no leste do país que a Rússia afirma ter conquistado.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O comandante em chefe das Forças Armadas ucranianas, general Valeriy Zaluzhny, informou nesta terça-feira, 26, que suas tropas recuaram para os subúrbios de Marinka, uma localidade no leste do país que a Rússia afirma ter conquistado. “Que nos tenhamos deslocado para a periferia de Marinka e, em alguns locais, inclusive além dos limites da localidade, não deve causar indignação geral”, declarou o general Zaluzhny em coletiva de imprensa em Kiev. Segundo ele, os soldados ucranianos ainda estão na parte norte da cidade, mas suas forças “prepararam uma linha de defesa fora desta localidade” para onde podem recuar. Marinka “não existe mais” por causa da destruição, afirmou.

Na segunda-feira, 25, a Rússia disse ter assumido o controle dessa cidade, situada cinco quilômetros a sudoeste de Donetsk e principal localidade ocupada pela Rússia na região. Marinka foi transformada pelo Exército ucraniano em um bastião desde 2014, quando iniciou um conflito com os separatistas pró-Rússia liderados por Moscou, que tomaram, principalmente, a cidade de Donetsk. O presidente russo, Vladimir Putin, celebrou a tomada de Marinka, que, segundo ele, manteve a artilharia ucraniana afastada de Donetsk e permitiu que as forças de Moscou “tivessem um espaço operacional mais amplo” na área.

Nesta terça, o general Zaluzhny estimou que a Rússia tem “hoje a força para concentrar seus esforços em destruir uma cidade como Bakhmut em três meses”, em referência à batalha mais longa e letal da guerra. A Rússia capturou a cidade de Bakhmut, também no leste, em maio. E cerca, há meses, outro bastião no Dombass, Avdiivka. “Entendo perfeitamente que nossos combatentes estão fazendo um trabalho muito difícil em condições extremamente difíceis”, acrescentou Zaluzhny.

*Com informações da agência AFP

 

Fonte: Jovem Pan

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis