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Saúde

Defensoria Pública cobra providências urgentes sobre idosos acamados que não estão sendo vacinados


Núcleo de Proteção Coletiva da Defensoria Pública recebeu denúncias, já confirmadas, nesta terça-feira, 23, de que pessoas acamadas, cujas as faixas etárias já foram contempladas pelo plano de imunização no combate ao Covid-19, não estão sendo vacinadas

O coordenador do Núcleo de Proteção Coletiva da Defensoria Pública do Estado, o defensor público Ricardo Melro, oficiou aos secretários de saúde do Estado e Município de Maceió, na tarde desta terça-feira, 23, cobrando providências urgentes e imediatas para que sejam regularizadas, em até 48h, as aplicações da vacina contra a Covid-19 em idosos acamados, sob pena de judicialização, caso a solicitação não seja atendida.

No ofício, o defensor público cobra que os órgãos públicos ofertem agentes de saúde em quantidade necessária a fim de que todas as pessoas acamadas que estejam dentro da faixa etária do programa de vacinação sejam imunizadas.

Conforme denúncias e informações apuradas previamente pela instituição, a vacinação não estaria sendo realizada por falta de estrutura e pessoal.

"A situação é absurda porque tem dupla vulnerabilidade. Primeiramente, pela faixa etária, que por si só já mostra que são pessoas de risco. Em segundo que, às escâncaras, mostra que elas são mais vulneráveis que outras pessoas da mesma faixa etária, já que estão acamadas. E, se estão acamadas, é porque têm uma comorbidade que aponta para um alto risco de morte, caso contraia o Coronavírus. O poder público tem que dar uma prioridade absoluta a esses cidadãos que estão na iminência de pegarem Covid e irem a óbito", expôs o defensor.


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