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Estados Unidos

Banco Central dos EUA renova manutenção de juros no maior patamar histórico desde 2001

O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve decidiu manter a taxa de juros dos Estados Unidos no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano nesta quarta-feira, 13.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve decidiu manter a taxa de juros dos Estados Unidos no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano nesta quarta-feira, 13. Esta é a terceira manutenção consecutiva desde que o órgão, que funciona como o Banco Central dos EUA, decidiu aumentar o percentual em julho. O intervalo representa o maior patamar da taxa de juros norte-americana em 22 anos, que foi a 5,5% pela última vez em 2001. O comitê avaliou que indicadores recentes sugerem que o crescimento da atividade econômica desacelerou em comparação com o ritmo forte registado no terceiro trimestre. “Os ganhos de emprego moderaram-se desde o início do ano, mas permanecem fortes, e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação diminuiu ao longo do ano passado, mas permanece elevada. O sistema bancário dos EUA é sólido e resiliente. Condições financeiras e de crédito mais restritivas para famílias e empresas deverão pesar sobre a atividade econômica, as contratações e a inflação. A extensão destes efeitos permanece incerta. O Comitê permanece muito atento aos riscos de inflação”, argumentou o órgão.

O movimento já era esperado pelo mercado, que estima que o fim do aperto monetário tenha início entre março e maio de 2024. Havia a expectativa de que a autoridade monetária indicasse quando o ciclo de manutenções seria encerrado, o que não foi feito no comunicado. Em novembro, o órgão também decidiu manter os juros no intervalo entre 5,25% e 5,5%, após a elevação de julho. Em 2001, foi a última vez que os juros foram a 5,5%. Contudo, o Fed já havia analisado a possibilidade de novas altas para garantir que a inflação permaneça em patamares baixos. Em junho, a autoridade monetária havia interrompido o ciclo de alta da taxa de juros, após dez elevações consecutivas.

 

Fonte: Jovem Pan

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